“O que eu vejo com muito agrado é o PSD a trabalhar, como o CDS tem trabalhado há muito tempo, e continuará a trabalhar sempre com a sua dinâmica de proximidade, de terreno, de equipas fortes, jovens, pluridisciplinares, para nos ajudarem a termos uma visão de futuro para o nosso país, e com certeza que todos os que trabalhamos num sentido de derrotar as esquerdas encostadas, estamos a fazer bem”.
Questionada pelos jornalistas à margem de uma visita ao Bairro da Horta Nova, na freguesia de Carnide, em Lisboa, a líder do CDS salientou que os centristas irão continuar a fazer o seu trabalho, “na convicção de que é um trabalho difícil, duro, mas que terá os seus resultados”.
Seis ex-ministros, três deputados, nove mulheres e oito independentes integram o Conselho Estratégico Nacional do PSD, apresentado na quinta-feira pelo presidente Rui Rio, que terá a sua primeira reunião em 21 de abril em Coimbra.
Arlindo Cunha, Silva Peneda, Luís Filipe Pereira, Ângelo Correia, David Justino e Maria da Graça Carvalho são os antigos ministros de Cavaco Silva e Durão Barroso que integram este órgão como coordenadores de algumas das 16 secções temáticas deste órgão que terá por missão elaborar o programa eleitoral do partido, uma missão ainda sem prazo.
De acordo com Rui Rio, a média de idades entre os coordenadores é de 60 anos e nos porta-vozes de 45.
Do grupo parlamentar, integram a cúpula nacional deste órgão três deputados: José Matos Correia como coordenador e Ricardo Baptista Leite e Cristóvão Norte como porta-vozes.
No entanto, cada área temática terá obrigatoriamente um elemento do grupo parlamentar na sua equipa.
Das 16 áreas temáticas, duas terão sede em Coimbra – Reforma do Estado e Justiça -, duas no Porto – Infraestruturas e Solidariedade – uma em Viseu – Agricultura – e uma em Aveiro – Ambiente, Energia e Natureza, e as restantes em Lisboa.
As Finanças Públicas terão o coordenador no Porto, Álvaro Almeida, e o porta-voz, Joaquim Sarmento, em Lisboa.
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