Em resposta escrita enviada à agência Lusa, fonte dos CTT confirmou que a loja do Amial "será substituída pela nova loja CTT São João (nas proximidades do Hospital), atualmente em fase de instalação".
O encerramento desta estação não constava da lista de 22 lojas com previsão de fechar divulgada a 02 de janeiro, sendo que, em comunicado, o PCP do Porto já avançou hoje que pretende dinamizar segunda-feira um protesto junto à estação do Amial.
"[Esta estação] encontra-se localizada numa zona particularmente movimentada, rodeada de bairros e urbanizações, com muita oferta de comércio e serviços. Caso esta decisão venha a concretizar-se, corresponderá a sérios prejuízos para a população e para as empresas da zona", considera o PCP.
Já no esclarecimento enviado à Lusa, fonte dos CTT argumenta que "a nova loja do São João será uma das mais modernas lojas CTT do país e disponibilizará a totalidade de serviços postais e a subscrição de produtos de aforro público, entre outros serviços".
"Contará igualmente com um balcão Banco CTT, o que não acontece atualmente na loja do Amial. Os serviços desta última só serão transferidos quando a loja São João estiver aberta e em funcionamento, em data a anunciar oportunamente", refere o esclarecimento da empresa.
Os CTT também afirmam que este reajustamento dos pontos de acesso CTT "nada tem a ver com a distribuição de correio, que se manterá nos moldes atuais, uma vez que a rede de carteiros é autónoma da rede de atendimento".
No entanto, os comunistas recordam que, a confirmar-se este encerramento, este soma-se "a outros que estão previstos acontecer em breve no Porto", como é o caso da estação da Asprela e da Galiza.
Também no Grande Porto está previsto o encerramento da estação da Areosa, localizada em Rio Tinto, concelho de Gondomar, mas na fronteira com os concelhos da Maia e de Porto.
"Importa lembrar que na cidade do Porto, desde 2011, foram encerradas 11 estações dos CTT - Antas, Loja do Cidadão, Pinto Bessa, Campo Lindo, Augusto Luso, Malmerendas, Palácio da Justiça, Rua Ferreira Borges (Bolsa), Lordelo do Ouro, S. Roque e Rua da Boavista, tendo sido também retiradas várias dezenas de marcos do correio da via pública", critica o PCP.
Os comunistas também descrevem que "simultaneamente foram assumidos por juntas de freguesia vários postos dos CTT, criando situações de transferência insustentável de encargos para o erário público de uma empresa que entretanto foi privatizada".
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