O avião da companhia aérea Cubana de Aviación que caiu em Havana transportava 110 pessoas, 104 passageiros e seis membros da tripulação, informaram as autoridades no local.

Um comunicado do Departamento de Transportes do México salienta que o piloto era o capitão Jorge Luis Nunez Santos e o copiloto o primeiro oficial Miguel Angel Arreola Ramirez, acrescentando que as comissárias de bordo eram Maria Daniela Rios, Abigail Hernandez Garcia e Beatriz Limon, e que Marco Antonio Lopez Perez, da manutenção, também estava a bordo.

“Quatro sobreviventes foram transportados para o hospital de Havana e três deles continuam vivos”, afirmou o diretor do hospital, Martinez Blanco, em declarações à televisão estatal de Cuba, com informações que estão em estado crítico.

As autoridades ainda não confirmaram oficialmente o número de vítimas mortais. Os familiares das pessoas a bordo do avião estavam a ser encaminhadas para uma zona privada do aeroporto em Havana, enquanto aguardam por informações.

“Existe um número elevado de pessoas que morreram. As coisas estão organizadas, as chamas foram apagadas e os restos mortais estão a ser identificados”, disse o Presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, que está no local do acidente.

As autoridades mexicanas anunciaram a aeronave se trata de um Boeing 737-201, construído em 1979, e alugado pela companhia estatal cubana.

A aeronave despenhou-se momentos depois de descolar do aeroporto Internacional José Martí, em Havana, segundo a agência oficial de Cuba, citada por agências noticiosas internacionais.

O aparelho caiu num campo nas imediações do aeroporto, constatou a AFP no local, que também relatou uma grande coluna de fumo.

O mais recente acidente aéreo havia ocorrido a 29 de abril de 2017, quando um avião de transporte das Forças Armadas caiu com oito militares a bordo. O AN-26 de fabricação russa chocou contra uma montanha baixa a cerca de 90 quilómetros a oeste de Havana.