Em conferência de imprensa em Chamonix, citada pela agência France-Presse (AFP), Jean des Garets, representante dos topógrafos da Alta Saboia, apontou que esta diferença já foi observada no passado e pode refletir variações nas chuvas.
"Acumulamos dados para as gerações futuras, não estamos aqui para os interpretar. Deixamos isso para os cientistas", acrescentou Jean des Garets, que pediu às pessoas para não utilizarem a medição "para dizer disparates".
Com recurso a ferramentas de ponta e, pela primeira vez, com um drone, cerca de 20 pessoas em oito grupos subiram ao Monte Branco em meados de setembro para fazer as medições.
Esta é a 12.ª edição desta operação, que pretende modelar a calota polar e recolher dados científicos sobre o impacto das alterações climáticas nas montanhas alpinas, continuando uma iniciativa lançada em 2001.
"Com estas campanhas de medições já aprendemos muito. Sabemos que o cume está em perpétuo movimento, tanto em termos de altitude, com variações de quase cinco metros, como em termos de posição", acrescentou de Garets.
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