Segundo o INE, esta variação homóloga do ICT resultou também do aumento de 1,7% do custo médio por trabalhador e do decréscimo de 1,2% do número de horas efetivamente trabalhadas por funcionário.

Em 2017, o ICT tinha subido 2,1%, a que corresponderam aumentos de 2,0% nos custos salariais e de 2,6% nos outros custos, com o custo médio por trabalhador a subir 1,9% e o número de horas efetivamente trabalhadas a recuar 0,5%

Considerando apenas o quarto trimestre do ano passado, o ICT aumentou 10,3%, a que corresponderam subidas de 10,8% nos custos salariais e de 8,5% nos outros custos do trabalho (que integram as contribuições patronais).

Conforme nota o INE, “este acréscimo foi explicado pela alteração do padrão anual de pagamento do subsídio de Natal”.

Em 2018, o ICT aumentou 2,8% nas atividades que abrangem, genericamente, o setor privado da economia e subiu 3,3% nas restantes atividades económicas (que incluem maioritariamente, mas não exclusivamente atividades na esfera do setor público).

No setor privado, os custos salariais aumentaram 2,8% e os outros custos subiram 2,9%, tendo o custo médio por trabalhador progredido 1,9% e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuído 0,8%.

Neste subgrupo, o ICT aumentou 4,2% na indústria, 2,8% na construção e 1,9% nos serviços.

Já nas atividades na esfera do setor público, os custos salariais aumentaram 3,8% e os outros custos subiram 1,9%, enquanto o custo médio por trabalhador progrediu 1,5% e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador recuou 1,8%.

De acordo com o INE, a informação mais recente disponível relativa à variação homóloga do ICT na União Europeia refere-se ao terceiro trimestre de 2018, apontando para uma evolução de 2,7%.