Com novas carreiras e a manutenção das atuais, os horários podem ser consultados nas paragens ou no site da Carris Metropolitana, onde também é possível usar um “conversor de linhas” que mostra o novo número das carreiras que já existiam.

Os autocarros passam a ser todos amarelos e com o símbolo da Carris Metropolitana, isto num sistema gerido pela empresa pública Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), mas operado por transportadoras privadas que venceram a concessão das áreas.

A Viação Alvorada (que resulta da fusão da Scotturb e da Vimeca) é a nova transportadora da “área 1”, realizando ainda ligações intermunicipais com Lisboa e Cascais, e a Rodoviária de Lisboa, juntamente com outras empresas do Grupo Barraqueiro, como a Santo António, a Mafrense ou a Isidoro Duarte, mantém o serviço na “área 2”, assegurando viagens intermunicipais com Lisboa.

Cascais e Lisboa mantêm os operadores municipais – a Mobi Cascais e a Carris, respetivamente -, sendo que a operação da Carris Metropolitana no distrito de Lisboa estava inicialmente previsto arrancar em julho de 2022.

Contudo, a falta de viaturas e de motoristas no início da Carris Metropolitana nos concelhos da margem sul da Área Metropolitana de Lisboa (AML), no distrito de Setúbal, levou a TML a adiar o arranque.

Em novembro, a empresa indicou que as operadoras “assumiram estar em condições de iniciar a operação rodoviária” e asseguraram ter “o número de viaturas e de motoristas necessários para a oferta prevista contratualmente, que pressupõe desde logo um aumento significativo de linhas e horários”, embora, em declarações à Lusa, o presidente do sindicato dos trabalhadores da Rodoviária de Lisboa, João Casimiro, tenha dito que, nesta empresa, a contratação de mais de 300 motoristas não é “suficiente” para a nova oferta prevista.

Em comunicado, a TML indicou que, nos 18 concelhos da AML, a nova operação rodoviária tem mais de 20 mil horários por dia útil, um aumento de 20% em relação ao serviço anterior à Carris Metropolitana, num total superior a 700 linhas, em que cerca de 13% são novas.