Face aos problemas da pandemia e à necessidade de espaço, o debate instrutório, que principia com as alegações do Ministério Público, vai decorrer, a pedido do juiz de instrução Carlos Alexandre, no auditório da sede da Polícia Judiciária em Lisboa.
O debate instrutório esteve previsto para maio, mas na altura o juiz decidiu adiar por entender que o sistema eletrónico Webes, utilizado nos tribunais, não reunia as condições necessárias para prosseguir os trabalhos.
A acusação do Ministério Público considera que os 89 arguidos do grupo “motard” Hells Angels elaboraram um plano para aniquilar um grupo rival, em março de 2018, com recurso à força física e a várias armas para lhes causar graves ferimentos, “se necessário até a morte”.
Um dos visados desse ataque era Mário Machado, líder do movimento de extrema-direita Nova Ordem Social, que se constitui assistente no processo.
Os arguidos estão acusados dos crimes de associação criminosa, tentativa de homicídio qualificado agravado pelo uso de arma, ofensa à integridade física, extorsão, roubo, tráfico de droga e detenção de armas e munições entre outros ilícitos.
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