Numa resposta escrita enviada hoje à agência Lusa, a Deco indica que, até ao momento, não recebeu “qualquer reclamação ou denúncia sobre a Black Friday ou a Black Week”.
Também questionada pela Lusa, a rede social ‘online’ de consumidores Portal da Queixa indicou que, “com a natural tendência de consumo na Black Friday, verificou-se um exponencial aumento na procura e por consequência nas reclamações efetuadas relativamente à oferta”.
“Por conseguinte, até hoje, registámos 32 reclamações relativas à Black Friday em Portugal”, acrescentou a plataforma, admitindo que “será natural que no decorrer da semana este número possa ser mais elevado”.
O Portal da Queixa assinala que este número representa um aumento de 39% face ao ano anterior, que se deve ao aumento “na procura e na oferta”.
Na passada sexta-feira, assinalou-se em Portugal a Black Friday, iniciativa que começou nos Estados Unidos e foi replicada em outros países e na qual várias marcas de retalho aplicam descontos sobre os seus produtos. Esta iniciativa foi acompanhada por outras paralelas, como o Black Weekend (no fim de semana), a Cyber Monday (na segunda-feira) ou a Black Week (durante esta semana).
Aludindo aos motivos destas reclamações, a plataforma precisa que são semelhantes aos do ano passado, “estando no topo da tabela o aumento do preço antes da promoção por forma a aplicar o desconto”.
Segue-se a falta de ‘stock’ para fazer face à procura: “Os consumidores relataram que alguns dos melhores descontos apresentados constituíram um chamariz, na medida em que, na hora de os adquirir, não estavam disponíveis por falta de ‘stock’ ou dificuldade na aquisição dos mesmos”.
Segundo o Portal da Queixa, as principais visadas nestas queixas foram as lojas Worten, Media Markt e El Corte Inglés devido à “elevada procura” de produtos na área da tecnologia.
Acrescem reclamações sobre lojas como a Toys´R’us (de brinquedos), La Redoute (roupa e acessórios), Bluebird (joias e relógios), Equivalenza (perfumes) e Prozis (suplementos alimentares).
Para evitar este tipo de casos, o Portal da Queixa aconselha à realização de pesquisas antes da compra em iniciativas do género, adiantando que esta é “a melhor arma para o consumidor atual”.
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