“Continuamos as negociações por videoconferência. As nossas posições sobre a Crimeia e Donbass [leste ucraniano] não mudaram”, informou o negociador russo Vladimir Medinsky, na sua conta da rede social Telegram, referindo-se à península anexada por Moscovo em 2014 e à região das duas repúblicas separatistas parcialmente sob controlo de movimentos pró-russos.

Também Mykhailo Pololiak, negociador ucraniano, confirmou o retomar das negociações por videoconferência, acrescentando que o encontro está a ser realizado entre vários subgrupos de trabalho.

Espera-se que Moscovo responda a uma série de propostas ucranianas para um acordo, em que Kiev propõe a neutralidade da Ucrânia e a renúncia à adesão à NATO, desde que a sua segurança seja garantida por vários países.

Kiev propôs ainda um período de negociações para resolver o estatuto da região do Donbass e da Crimeia.

Moscovo prometeu, como garantia de boa-fé, reduzir as operações militares nos arredores de Kiev e de Cherniguiv, dando a entender que pretende fortalecer a ofensiva no leste da Ucrânia, para assumir o controlo de todo o Donbass.