Segundo um guia destinado às pessoas recuperadas, os pacientes devem manter-se de quarentena em suas casas durante 14 dias enquanto os hospitais devem preparar-se para os receber após esse período para fazerem uma reavaliação.

As instituições de saúde devem também orientar os pacientes sobre como devem realizar esta quarentena depois de terem ultrapassado a Covid-19, acrescenta a comissão de saúde deste país asiático.

Em concreto, a comissão sugere que as pessoas se mantenham em casa em salas isoladas e com boa ventilação e que lavem as mãos com frequência.

A comissão recomenda ainda que cidades gravemente afetadas como Wuhan, capital da província de Hubei onde foi detetado o novo coronavírus, devem estar preparadas para oferecer serviços de observação médica, reabilitação e assistência para os pacientes que tiveram alta.

Na quinta-feira última, a China declarou que o pico das infeções tinha chegado ao fim ainda que não tenha levantado as restrições e as medidas de prevenção que mantêm o país quase parado.

Segundo os últimos dados da Comissão Nacional de Saúde, até às meia-noite de sexta-feira, os novos casos de contágio limitaram-se a 11 em toda a China durante as 24 horas anteriores.

Hubei contabilizou quatro destes 11 casos, enquanto os outros sete foram considerados “importados”, dado terem sido diagnosticados na China a cidadãos provenientes de outras partes do planeta onde o vírus continua a propagar-se, com focos, sobretudo, no Japão, Coreia do Sul, Irão, Itália, e em menor grau, em países como Espanha, França e Alemanha.

O total de mortes na China cifra-se em 3.189 pessoas enquanto o número de infetados registados até ao momento perfaz 80.824 pessoas.

Dados oficiais referem ainda que 65.541 pacientes já obtiveram alta na China desde que começou a pandemia.

Os sintomas do novo coronavírus são muito semelhantes aos de uma gripe, contudo podem fazer acompanhar-se febre e fadiga, tosse seca e dificuldades respiratórias.