A CMTV noticiou esta quarta-feira que um dos seus microfones foi "roubado" por Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, à jornalista Tânia Laranjo, junto ao local onde decorre o julgamento da Operação Fénix, em Guimarães, em que Pinto da Costa é arguido.
Os Super Dragões são a claque do FC Porto, presidido por Pinto da Costa.
Madureira publicou depois um vídeo na sua conta de Instagram onde aparece a bater com o microfone no tablier do carro enquanto se ouve um cântico de apoio ao FC Porto. O líder dos Super Dragões usou ainda a tag #naosejaslaranjo, em referência jornalista a quem foi retirado o microfone.
A CMTV garante que vai "exigir justiça".
Esta não é a primeira vez que um microfone da CMTV tem um destino invulgar. Em junho do ano passado, durante o passeio matinal da Seleção Portuguesa perto da unidade hoteleira em Lyon onde a equipa e comitiva estavam instaladas, Ronaldo atirou para um lago um microfone da estação de televisão.
Os 54 arguidos da “Operação Fénix”, entre os quais o presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, e o antigo administrador da SAD portista Antero Henrique, começaram hoje a ser julgados, em Guimarães.
O julgamento está a decorrer no quartel dos Bombeiros Voluntários daquela cidade, uma vez que a Comarca de Braga não dispõe de uma sala com capacidade para acolher tanta gente, entre arguidos, advogados e forças policiais.
A “Operação Fénix” é um processo relacionado com a utilização ilegal de seguranças privados.
Pinto da Costa, ouvido esta manhã, disse em tribunal que nunca teve "guarda-costas", refutando assim a acusação de que é alvo no âmbito do "Processo Fénix". O presidente do FC Porto explicou, porém, que se fazia acompanhar de elementos da empresa de segurança SPDE apenas para evitar ser "asfixiado" pelo "carinho" dos adeptos.
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