
Segundo o Ministério Público do Paraná, a operação refere-se a supostas fraudes em contratos celebrados pelo governo regional paranaense na área de energia eólica, supostamente registados entre 2011 e 2014, nas quais o atual chefe do Governo Jair Bolsonaro no Congresso terá participado.
Ao todo foram expedidos oito mandados de busca e apreensão, que estão a ser cumpridos nas cidades de Maringá, Curitiba e Paiçandu, no Paraná, e na cidade de São Paulo.
Barros, cujos escritórios no estado do Paraná foram alvo das buscas realizadas pelas autoridades da polícia, trabalhava na época como secretário de Indústria e Comércio do Governo brasileiro e, suspeita-se, teria intervindo diretamente nos negócios investigados.
O Ministério Público do Paraná esclareceu que a investigação se baseia num acordo de colaboração judicial firmado por ex-diretores da empresa Galvão Engenharia, que acusaram o deputado de receber 5 milhões de reais (cerca de 800 mil euros) em subornos para facilitar os negócios suspeitos.
Após deixar o cargo no Paraná, Barros assumiu um assento na Câmara dos Deputados em 2015 e foi Ministro da Saúde durante o Governo do ex-presidente Michel Temer (2016-2018).
Em nota divulgada após ser informado sobre a ação policial, o deputado garantiu que está “tranquilo” e ofereceu “total colaboração com as investigações”.
Barros destacou a sua “conduta livre de suspeitas” e informou que solicitou “acesso ao processo para poder prestar maiores esclarecimentos à sociedade e iniciar a sua defesa”.
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