"Não é verdade que tenha havido qualquer compromisso dos deputados pelo círculo de Leiria relativamente à reabertura do centro de saúde", adiantou António Sales, também presidente da Federação do PS de Leiria, citado numa nota de imprensa.

O deputado socialista acrescentou que "o presidente da autarquia, que já foi deputado, devia saber que os deputados não podem exercer compromissos, nem substituírem-se às decisões governamentais".

Em causa uma nota enviada à comunicação social por parte do presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos (PSD), onde este referiu ter questionado o ministro da Saúde e os deputados do PS sobre a data de reabertura do posto médico da Golpilheira, adiantando que inscreveu no orçamento municipal 31 mil euros para obras no edifício.

António Sales lembrou que a extensão do centro de saúde foi fechada a 29 de setembro de 2011, no mandato do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho (PSD).

"Lamentamos que haja memória curta", criticou, mostrando-se surpreso com o anúncio da suspensão no final do ano do programa municipal ‘Saúde para Todos'.

"Tendo o presidente da Câmara estabelecido um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia o ano passado, em ano de eleições (cujo provedor é o número dois na Câmara), que suplementava a ausência, levando médico duas vezes por semana ao Centro de Saúde, parece-nos estranho que venha agora no mesmo ano pôr fim a esse protocolo ainda para mais cabimentando uma verba 31 mil euros no Orçamento de 2018 para requalificação do centro de saúde", afirmou o deputado do PS.

António Sales considerou que se poderá estar perante "o branqueamento" de outro tipo de situações no que toca ao que foi a governação da Junta de Freguesia da Golpilheira, que mudou de mãos, passando dos sociais-democratas para o PS, em outubro.

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