Um relatório divulgado este domingo pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destacou que 18 localidades ainda têm manchas de petróleo, outras 363 têm fragmentos de óleo e 262 áreas já terão sido limpas.
As autoridades brasileiras determinaram que o petróleo em causa foi extraído de poços venezuelanos, mas o local exato e os responsáveis pelo derrame são desconhecidos, embora investigadores suspeitem da autoria de um navio de bandeira grega, que transportava petróleo venezuelano destinado à Malásia e Singapura.
De acordo com a Marinha brasileira, desde 02 de setembro, data em que o petróleo nas praias foi detetado, militares foram mobilizados para as áreas contaminadas.
As manchas de petróleo no mar e nas praias brasileiras já mataram tartarugas marinhas, pássaros, golfinhos e crustáceos.
Especialistas salientaram que o petróleo nas águas do Atlântico da costa brasileira ameaça espécies animais, algumas delas em risco de extinção como o peixe-boi, e pode contaminar a cadeia alimentar.
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