“As quatro famílias já estão instaladas na unidade residencial”, disse à agência Lusa Gui Caldas, técnico responsável pela Proteção Civil na autarquia das Caldas da Rainha, que “vai assegurar o alojamento e alimentação das pessoas até ser feita nova avaliação da situação”.
As quatro famílias, num total de 13 pessoas das quais quatro crianças, foram deslocadas na sequência da queda do revestimento da empena do edifício, na Rua Vitorino Fróis, que deixou o prédio em “risco de colapso estrutural”, explicou Gui Caldas.
Após o alerta dado às 12:40, por um popular, a Proteção Civil efetuou “uma primeira avaliação” no prédio de seis andares entre os quais uma cave elevada e rés-do-chão com utilização comercial e quatro andares de habitação.
A avaliação determinou que “não estavam reunidas as condições de segurança” para as 13 pessoas que habitavam o edifício, cujo “lado direito se determinou evacuar”, afirmou o responsável.
Contactado pela Lusa o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Tinta Ferreira, afirmou que “a autarquia assegurará a estadia e alimentação das quatro famílias durante três dias” e que o executivo fará, na segunda-feira, “uma avaliação da situação para determinar que medidas irão ser tomadas”.
A queda do revestimento, em azulejo, e do bloco de tijolos que o suportava foi causada “pelo facto de não terem sido feitas obras de conservação e restauro no edifício”, da responsabilidade do condomínio, e segundo Gui Caldas “potenciada pelo mau tempo, embora essa não tenha sido a causa determinante”.
No local estiveram, para além dos técnicos da Proteção Civil, elementos da PSP e dos bombeiros das Caldas da Rainha que estabeleceram um perímetro de segurança.
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