“Após a queda do revestimento, a Câmara determinou a evacuação" do edifício, onde moravam 13 pessoas, "por não estarem preenchidas as condições de segurança”, disse à agência Lusa Gui Caldas, técnico responsável pela Proteção Civil na autarquia das Caldas da Rainha.
A queda do revestimento da empena do edifício, na rua Vitorino Fróis, "potenciada pelo mau tempo", num imóvel com falta de obras de conservação e restauro, foi detetada às 12:40 de hoje, por um popular que deu o alerta, tendo a proteção civil deslocado ao local “técnicos que procederam a uma primeira avaliação no interior do edifício”, afirmou o mesmo responsável.
A avaliação apontou para a “existência de risco de colapso estrutural” do edifício de seis andares, entre os quais uma cave elevada e rés-do-chão, com utilização comercial, e quatro andares de habitação.
“Foi determinada a evacuação dos moradores do lado direito do prédio”, quatro famílias, num total de “13 pessoas, quatro das quais crianças”, que vão ser realojadas pela autarquia numa residencial da cidade.
O Serviço de veterinária da autarquia está também a “acautelar uma solução para os animais, dois cães, dois gatos e alguns periquitos”, explicou Gui Caldas.
A queda do revestimento foi causada “pelo facto de não terem sido feitas obras de conservação e restauro no edifício”, da responsabilidade do condomínio e, segundo o mesmo responsável, “potenciada pelo mau tempo, embora essa não tenha sido a causa determinante”.
No local estiveram, para além dos técnicos da proteção civil, elementos da PSP e dos bombeiros das Caldas da Rainha.
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