Os dois homens, de 34 e 37 anos e com antecedentes criminais pelos mesmos crimes, foram detidos em flagrante delito na segunda-feira e presentes na quarta-feira ao Tribunal Judicial de Odemira, distrito de Beja, que lhes decretou a medida de coação de prisão domiciliária, refere a GNR.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a força de segurança explica que, na sequência de uma investigação por tráfico de droga que decorria há cerca de um ano, apurou que os suspeitos se dedicavam ao cultivo e ao processamento de plantas de canábis.
"Todo o processo de cultivo e processamento das plantas era efetuado num "bunker" construído com um elevado grau de dissimulação perante a vegetação e paisagem que o rodeava, a fim de dificultar a sua deteção", conta a GNR.
O "bunker" estava equipado com material elétrico e tecnológico, que permitia o cultivo, o processamento e o armazenamento da produção continuamente e para posterior venda em todo o território" de Portugal.
Durante a ação que levou à detenção dos suspeitos, a GNR cumpriu sete mandados de busca, sendo três às residências e quatro aos veículos dos suspeitos, e desmantelou o "bunker", o que permitiu apreendeu as 5.528 doses de droga, sendo 5.500 de liamba, 16 de haxixe e 12 de MDMA.
A guarda também apreendeu 323 plantas de canábis, 122 vasos de cor preta, 930 euros em dinheiro, três balanças digitais, 25 refletores parabólicos com lâmpadas de aquecimento, um quadro elétrico e todo o circuito elétrico que alimentava a estrutura, diversas máquinas de embalamento em vácuo e vários materiais utilizados na rega, acondicionamento, armazenamento e na produção de canábis.
A ação foi efetuada pela estrutura de investigação criminal e contou com o reforço do Destacamento de Intervenção de Beja e do Destacamento Territorial de Odemira do Comando Territorial de Beja da GNR.
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