Em comunicado, a PJ adiantou que os factos remontam a 2012, quando a mulher, de 38 anos, e o companheiro, de 45, na posse dos "montantes relativos ao preço das embarcações forjaram transações fictícias com empresas de fachada de modo a fazerem circular o dinheiro e a embolsá-lo sem serem detetados".
Fonte da PJ adiantou à Lusa que a mulher - sobre a qual pendia um mandado de detenção -, regressou a Portugal, vinda do Brasil, via Madrid (Espanha), no início deste mês, tendo depois viajado de carro para o Algarve.
Do valor envolvido nas burlas, foram apreendidos 2,7 milhões de euros e 3,2 milhões de libras, valor que se encontrava depositado em várias contas bancárias.
Segundo a mesma fonte, o companheiro, também arguido no processo, viajou igualmente para Portugal, mas está em liberdade, depois de em 2015 o tribunal lhe ter aplicado uma caução que se mantém enquanto a decisão final não transitar em julgado.
A mulher é suspeita da coautoria dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança, falsificação de documento e branqueamento de capitais.
A arguida vai agora ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.
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