Vinte e quatro horas depois de ter entrado armado no estabelecimento, o homem foi detido "sem nenhum trauma", após uma intervenção tática dos militares de operações especiais da GNR, disse aos jornalistas o tenente-coronel Henrique Armindo, segundo comandante do Comando Territorial de Coimbra.
O indivíduo "não sofreu ferimentos nenhum, pelo menos aparente, e foi conduzido sob detenção ao hospital para uma avaliação psiquiátrica", explicou.
Segundo Henrique Armindo, o homem não se rendeu e foi necessário atuar "e usar a força sem sequências de maior, para a segurança dele e dos nossos militares".
Na operação tática, foram usadas armas não letais e a força física, acrescentou.
"Ele estava armado, tinha duas armas, uma pistola e uma caçadeira, mas não as conseguiu utilizar", salientou o oficial, acrescentando que o homem "estaria muito cansado, um pouco desorientado e, portanto, com a ação acabou por não conseguir resistir".
O segundo comandante do Comando Territorial de Coimbra salientou que a "GNR fez tudo para que não houvesse qualquer ferimento ou qualquer problema para o homem e militares.
O indivíduo, que é emigrante em França, será presente a tribunal logo que esteja concluída a avaliação psiquiátrica.
De acordo com Henrique Armindo, a ação do detido terá a ver com "problemas antigos de partilhas de terrenos e negócios mal resolvidos", que envolvem parte do local onde está implantado o supermercado.
O homem entrou no supermercado na quinta-feira cerca das 17:15, quando se encontravam no seu interior vários clientes, mas não fez reféns nem procurou roubar o dinheiro das caixas registadoras.
Segundo a GNR, chegou a efetuar alguns disparos para o ar, que ainda não foram quantificados, e agrediu um funcionário com uma coronhada, quando se cruzaram nas escadas de acesso ao primeiro andar do edifício.
O ferido foi transportado aos hospitais de Coimbra, mas já teve alta.
Comentários