O navio, um ‘ferry’, virou-se quando navegava no lago Toba, na província de Samatra do Norte, a mais de 1.300 quilómetros a noroeste da capital, Jacarta. O capitão, Tua Sagala, está entre os 18 sobreviventes, indicaram as autoridades.
De acordo com o novo balanço oficial, quatro pessoas morreram e 193 estão dadas como desaparecidas, naquele que já é considerado um dos piores desastres marítimos no arquipélago do Sudeste Asiático.
As autoridades disseram acreditar que a viagem terá sido realizada ilegalmente, sem bilhetes ou lista de passageiros. As estimativas relativas ao número de desaparecidos são baseadas em declarações de familiares de passageiros.
Se as estimativas se confirmarem, a embarcação, que também transportava dezenas de motocicletas, poderia ter quatro ou cinco vezes mais passageiros do que a capacidade máxima autorizada.
As buscas devem prolongar-se pelo menos uma semana, considerando a extensão do lago, que enche a cratera de um gigantesco vulcão. O lago Toba, um dos mais profundos do mundo, cobre 1.145 quilómetros quadrados.
A Indonésia, país de maioria muçulmana, está a celebrar desde sexta-feira a festa do Id al-Fitr, que assinala o fim do mês de jejum do Ramadão, ocasião em que milhões de pessoas tiram férias, e o lago Toba é um destino turístico popular.
Este naufrágio é o mais recente de uma série de acidentes marítimos mortais no vasto arquipélago indonésio, cujas ligações por barco, entre cerca de 17.000 ilhas, padecem de falta de condições de segurança.
Na semana passada, um barco tradicional de madeira naufragou com 40 pessoas a bordo, perto da ilha de Sulawesi, fazendo mais de dez mortos.
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