Em comunicado, a PJ informa que, através do seu Departamento de Investigação Criminal de Leiria, deteve, na terça-feira, “três suspeitos de crimes de rapto, tentativa de homicídio, danos com arma de fogo e abuso sexual de criança, nas cidades de Leiria e Marinha Grande, na sequência da emissão dos respetivos mandados” pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria.
Esta operação surge na sequência de outra, efetuada em 22 de junho, data em que foram detidos três homens e duas mulheres, entre os 26 e os 51 anos, suspeitos da prática dos mesmos factos, e que se encontram em prisão preventiva.
Então, uma sexta pessoa foi identificada como estando envolvida na consumação destes crimes.
A PJ explica no comunicado hoje emitido que este caso foi desencadeado “pela recusa de uma família em aceitar o ‘casamento’ da sua filha de 13 anos com um rapaz de igual idade”.
“Os suspeitos, familiares do rapaz, agora todos detidos e indiciados por aqueles crimes, encetaram diversas ações criminais que, num primeiro momento, se consubstanciaram na tentativa de assassinato a tiro do pai da menor, danos com arma de fogo, nomeadamente numa viatura e numa casa, e tentativa de rapto da criança, e num segundo momento, na consumação do rapto e na tentativa de que esta consumasse relação sexual com o forçado pretendente”, lê-se no comunicado.
A menor foi libertada no dia seguinte ao rapto.
A PJ acrescenta que os arguidos têm entre os 24 e os 30 anos, “não têm ocupação laboral conhecida e possuem todos antecedentes policiais e criminais”.
Segundo a PJ, que teve a colaboração da PSP da Marinha Grande, os detidos vão ser presentes à autoridade judiciária para a eventual aplicação de outras medidas de coação.
Fonte da PJ adiantou à agência Lusa que os detidos são homens.
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