Entre estes 52 mortos, há pelo menos 8 menores de 16 anos, avança a AFP.
A Autoridade Palestina acusou Israel de cometer um "massacre horrível" na fronteira da Faixa de Gaza e pediu uma "intervenção internacional".
Este é o dia mais violento do conflito desde a guerra de 2014 no território.
Yusuf al-Mahmud, porta-voz da Autoridade Palestina, pediu em comunicado "uma intervenção internacional imediata para travar o massacre horrível em Gaza cometido pelas forças israelitas".
O porta-voz do governo da Turquia, Bekir Bozdag, afirmou que a "administração americana é tão responsável como Israel por esta matança".
Milhares de pessoas protestam desde o início da manhã na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel. Os soldados israelitas abriram fogo quando os manifestantes se aproximaram da fronteira.
O Exército israelita já espera que dezenas de milhares de palestinianos participem nos protestos contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos de Telavive para Jerusalém.
Em panfletos lançados por caças, o exército israelita avisou que "atuará contra qualquer tentativa de danificar a vedação de segurança ou atacar soldados ou civis israelitas".
Na terça-feira, os palestinianos assinalam o 'Nakba' (desastre, em árabe), que designa o êxodo palestiniano em 1948, quando pelo menos 711.000 árabes palestinianos, segundo dados da ONU, fugiram ou foram expulsos das suas casas, antes e após a fundação do Estado israelita.
(Notícia atualizada às 17h11)
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