“O EI atingiu hoje à noite, com uma viatura armadilhada, uma concentração de deslocados nas margens do Eufrates, causando dezenas de mortos e de feridos”, disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, citado pela agência noticiosa francesa AFP.
As vítimas do atentado fugiam aos combates em curso naquela província petrolífera, onde os ‘jihadistas’ são alvo de duas ofensivas distintas, uma levada a cabo pelas forças do regime sírio e a outra por uma aliança arabo-curda apoiada pelos Estados Unidos.
Na quinta-feira, o exército sírio e os seus aliados russos e iranianos expulsaram os últimos combatentes do EI da cidade de Deir Ezzor, perdendo assim os ‘jihadistas’ a última grande cidade que controlavam na Síria e no Iraque.
Os combates prosseguem no resto da província, onde o EI se refugiou no vale do Eufrates.
Apanhados no meio da violência, muitos civis tentam fugir das últimas zonas ‘jihadistas’.
“Eles encontram-se perdidos, nomeadamente nas zonas desérticas, onde as comunicações são inexistentes”, sublinhara Abdel Rahman, horas antes.
“Nas últimas semanas, quase 350.000 pessoas, entre as quais 175.000 crianças, arriscaram a vida para se porem a salvo e escapar à escalada de violência em Deir Ezzor”, indicou, por seu lado, a organização não-governamental Save the Children.
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