Em comunicado, esta quarta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirma que "foram identificados, neste mês de maio, mais de 20 casos suspeitos de infeção pelo vírus Monkeypox, todos na região de Lisboa e Vale do Tejo, cinco dos quais já confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, esta quarta-feira, dia 18".

Os casos, acrescenta a mesma fonte, são "na maioria jovens, e todos do sexo masculino, estão estáveis, apresentando lesões ulcerativas".

"A Direção-Geral da Saúde identificou o alerta e centraliza, nesta fase, todas as ações de deteção, avaliação, gestão e comunicação de risco relacionadas com estes casos, através do Centro de Emergências em Saúde Pública (CESP)."

Segundo a DGS, o "vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus e a doença é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com
materiais contaminados."

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"A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos", acrescenta a autoridade de saúde.

"A DGS já comunicou ontem o alerta aos profissionais de saúde, nomeadamente aos médicos e aos enfermeiros, com o objetivo de identificarem eventuais casos suspeitos e de os notificarem."

O organismo recomenda que os "indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores
musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico."

"Perante sintomas suspeitos, o indivíduo deverá abster-se de contactos físicos diretos. A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas", diz ainda.

"O Reino Unido reportou casos semelhantes de lesões ulcerativas, com a confirmação de infeção por vírus Monkeypox. A DGS está a acompanhar a situação a nível nacional e em articulação com as instituições europeias", conclui. Para além dos casos britânicos, Espanha também já anunciou oito suspeitas.

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