O atirador, que morreu num confronto com a polícia, foi identificado como Francesco Villi, de 73 anos.
Villi usou uma pistola semiautomática para matar cinco pessoas num condomínio na cidade de Vaughan, a cerca de 40 quilómetros a norte de Toronto.
Três dos cinco mortos eram membros do conselho do bairro, uma organização comunitária que junta vizinhos. A polícia ainda não divulgou os nomes e idades das vítimas, mas disse que são três homens e duas mulheres, todos residentes no complexo.
Embora as autoridades canadianas não tenham indicado a razão pela qual Villi disparou sobre os vizinhos, os meios de comunicação locais avançaram que o homem estaria envolvido numa disputa legal com a administração do condomínio.
Num vídeo publicado nas redes sociais antes do tiroteio, Villi queixou-se de sofrer uma injustiça, referiu a agência de notícias espanhola EFE.
Alguns residentes disseram que Villi acusou o conselho do bairro de instalar aparelhos elétricos debaixo do apartamento onde vivia, para prejudicar a sua saúde, e que os tribunais rejeitaram a reclamação que fez.
Na segunda-feira, o chefe da polícia regional de York, James MacSween, disse que um dos agentes disparou e matou o suspeito.
“Seis mortos, um deles o suspeito. Os outros cinco são vítimas”, disse MacSheen.
Uma sétima pessoa atingida pelo suspeito encontrava-se no hospital, mas espera-se que sobreviva, acrescentou.
Tiroteios em massa são raros no Canadá e Toronto há muito que se orgulha de ser uma das cidades mais seguras do mundo.
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