O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) tinha indicado anteriormente que os dois agentes SEAL perdidos no mar faziam parte da operação de 11 de janeiro, na qual oficiais de elite abordaram uma embarcação em frente à costa da Somália para apreender peças de mísseis fabricadas no Irão.

Nesse mês, os rebeldes houthis começaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho que consideram ligados a Israel, ataques que dizem ser em apoio aos palestinianos em Gaza, onde as forças israelitas combatem o Hamas.

Os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram ataques contra doze alvos rebeldes no início deste mês e, desde então, as forças norte-americanas atacaram vários mísseis que, segundo Washington, estavam prontos para lançamento e representavam uma ameaça tanto para embarcações militares como civis.

Os houthis, que declararam os interesses americanos e britânicos como alvos legítimos, ainda não foram dissuadidos e continuam a realizar ataques na rota por onde passa cerca de 12% do comércio marítimo mundial.