De acordo com a mesma fonte, "o cônsul de Portugal em Vigo continua em diálogo com as autoridades para apurar mais informações, existindo a possibilidade de haver mais portugueses entre os passageiros da embarcação".
O incêndio no catamarã em junto à localidade de O Grove, Espanha, causou 37 feridos, cinco com gravidade, entre os quais dois com a classificação médica de “queimaduras graves”, segundo a agência noticiosa espanhola Efe.
As vítimas mais graves foram transportadas de helicóptero para o Complexo Hospitalar Universitário da Corunha (CHUAC).
Os outros três feridos graves, que também apresentam queimaduras consideráveis, foram levados para o hospital Montecelo, em Pontevedro, segundo confirmou fonte da autarquia de O Grove.
Os demais 32 feridos foram atendidos por queimaduras ligeiras, princípio de hipotermia e ataques de ansiedade e 14 pessoas saíram ilesas, segundo a Efe, que refere a existência de 51 pessoas a bordo do catamarã, enquanto a Agência Galega de Emergências (AXEGA) continua a assinalar 52 pessoas, quatro das quais são tripulantes da embarcação.
As forças de segurança espanholas já avançaram diversas causas para o acidente, como uma explosão no interior do catamarã relatada por várias testemunhas, que terá levado a uma colisão contra uma embarcação mais pequena.
Outra hipótese levantada é a de o incêndio ter deflagrado depois de uma colisão do catamarã com a embarcação.
A conselheira do Mar de Galiza, Rosa Quintana, afirmou que o incêndio começou pouco depois da saída do catamarã do porto.
Alguns passageiros explicaram que ouviram uma explosão e saltaram para a água ao verem as chamas.
A AXEGA mobilizou um helicóptero com base em Santiago e Ourense, três ambulâncias medicalizadas, 13 de assistência, seis convencionais e um veículo de apoio logístico, além de uma equipa do Centro de Saúde de O Grove.
O resgate teve intervenção da Proteção Civil, Salvamento Marítimo e Guarda Costeira da Galiza e a ajuda de outras embarcações turísticas locais.
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