Num comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que os dois militares, de 20 e 21 anos, respetivamente, morreram na sexta-feira, em incidentes separados em Shejaiya.
O exército disse que a operação levou à localização de um armazém de armas numa escola e terminou com a morte de “numerosos terroristas”.
O anúncio surgiu um dia depois de as Brigadas Al Quds anunciarem um ataque contra soldados israelitas com uma bomba colocada em Shejaiya.
O braço armado do grupo palestiniano Jihad Islâmica afirmou ter lançado um projétil de morteiro contra uma concentração de veículos militares israelitas que entraram no bairro.
De acordo com o exército de Israel, a ofensiva terrestre contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza causou até ao momento a morte de pelo menos 318 soldados.
A ofensiva foi causada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, que levou à morte de 1.194 pessoas, na maioria civis, e ao rapto de 251 pessoas, 116 das quais estarão ainda detidas em Gaza e 42 já morreram, segundo Israel.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza causou até agora 37.834 mortos, a maioria dos quais civis, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, liderado pelo Hamas.
A guerra provocou uma catástrofe humanitária no território palestiniano sitiado de 2,4 milhões de habitantes. Mais de metade dos habitantes foi deslocada e escasseiam a água, os alimentos e o sistema de saúde.
Dos 36 hospitais em Gaza, 32 foram atingidos pelos ataques e 20 estão atualmente fora de serviço, segundo dados divulgados na sexta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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