Segundo o comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real, Álvaro Ribeiro, o incêndio que começou às 15:34 na localidade de Paradança, no concelho de Mondim de Basto, ficou dominado pelas 18:00, apesar do combate “numa área muito florestada de pinheiro bravo, muito continuada, e de muito difícil acesso”.
“Inicialmente surgiram dois focos distanciados de cerca de 800 metros que evoluíram rapidamente com uma velocidade de propagação muito grande e que neste momento estão dominados”, sublinhou.
O fogo chegou a ser combatido por perto de 200 operacionais, apoiados por 50 viaturas e sete meios aéreos.
Álvaro Ribeiro destacou também todos os operacionais envolvidos que, "com uma missão tão difícil, conseguiram dominar o incêndio”.
“Face às condições naturais que existiam, condições meteorológicas e a distância necessária para chegar a Mondim [de Basto], foi um esforço fantástico que toda a gente fez. Desde os meios aéreos, aos meios terrestres, todos tiveram um papel importante”, apontou.
Segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) pelas 18:25 encontravam-se no terreno 166 operacionais, apoiados por 46 viaturas e três meios aéreos.
O comandante do CDOS de Vila Real alertou ainda para a situação “anormal” do número de incêndios no distrito na mesma tarde.
“Numa área tão florestada como aquela [em Mondim de Basto] apareceram dois focos de incêndio detetados numa fase muito precoce pelos postos de vigia. Não é normal, não queremos que aconteça e o combate está no final da linha”, lembrou.
Álvaro Ribeiro explicou ainda que durante a tarde aconteceu também um incêndio florestal em Murça “com condições adversas” e resolvido “graças ao empenhamento dos meios envolvidos” e ainda dois incêndios no concelho de Valpaços “em simultâneo com estes”.
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