Estas informações estão a ser avançadas pelos ‘media’ norte-americanos que citam fontes próximas, não identificadas, da equipa de transição de Trump.
O possível novo procurador-geral dos Estados Unidos (o equivalente ao ministro da Justiça português) Jeff Sessions, de 69 anos, tem sido uma das vozes mais ativas contra a imigração ilegal, um dos principais temas da campanha eleitoral de Trump, que prometeu expulsar os cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem atualmente em território norte-americano caso fosse o vencedor das eleições do passado dia 08 de novembro.
Oriundo do sul dos Estados Unidos, Sessions representa o estado do Alabama no Senado (câmara alta do Congresso norte-americano) desde 1997 e assumiu protagonismo quando se opôs, durante as administrações de George W. Bush (republicano) e de Barack Obama (democrata), a vários projetos para a regularização de imigrantes ilegais.
Também tem gerado controvérsia com os seus comentários racistas.
Atualmente, e desde abril de 2015, o cargo do procurador-geral é assumido pela advogada Loretta Elizabeth Lynch.
De acordo com fontes não identificadas da equipa de transição, igualmente citadas pelos ‘media’ norte-americanos, o multimilionário convidou ainda para a liderança da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) Mike Pompeo, de 52 anos, que representa o estado do Kansas na Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso).
Associado ao Tea Party (ala mais conservadora do Partido Republicano), Mike Pompeo integrou a comissão de inquérito do Congresso — atualmente dominado pelos republicanos — sobre o ataque à missão diplomática americana em Benghazi (Líbia) em 2012, no qual quatro cidadãos americanos morreram, incluindo o embaixador Chris Stevens.
Num relatório de 800 páginas, esta comissão acusou a ex-candidata presidencial democrata Hillary Clinton, na altura do ataque secretária de Estado, de ter minimizado a ameaça ‘jihadista’ na Líbia.
Os ‘media’ americanos estão ainda a avançar que o lugar de conselheiro para a segurança nacional será entregue ao tenente-general aposentado Michael Flynn, de 58 anos. Flynn chefiou os serviços secretos militares (Defense Intelligence Agency) entre 2012 e 2014.
A estação de televisão CNN referiu que um anúncio oficial sobre estas nomeações é esperado ainda hoje.
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