A fonte, que não precisou o número total de residentes do prédio, adiantou ainda que dois moradores tiveram soluções alternativas com familiares e amigos. Inicialmente, aqueles doze moradores tinham sido realojados numa pousada da juventude.

Segundo a mesma fonte, o ferido grave ainda se mantém internado numa unidade hospitalar.

O incêndio que deflagrou na noite de sexta-feira provocou, além das duas vítimas mortais, 11 feridos, dos quais quatro com gravidade, avançou, na altura, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Em declarações aos jornalistas na madrugada de sábado, Bruno Borges, do INEM, disse que havia 13 vítimas a registar do incêndio, que terá começado no vão de escadas do edifício.

Segundo o médico, uma das vítimas mortais terá saltado de um dos andares superiores para fugir às chamas e a outra terá ficado no interior do edifício.

As duas vítimas mortais são do sexo masculino.

Sobre os quatro feridos graves, Bruno Borges adiantou que foram encaminhados para o Hospital de São José, sendo que um deles se encontra “com prognóstico muito reservado”, devido a queimaduras da via aérea.

Contabilizando ainda mais sete feridos ligeiros, o INEM esclareceu que foram encaminhados para os hospitais de São José e Santa Maria, em Lisboa, devido a pequenos traumas e inalação de fumos.

Entre os feridos ligeiros está um elemento do Regimento de Sapadores de Lisboa e vários elementos da corporação foram assistidos, sobretudo devido a inalação de fumo.

As causas do incêndio ainda não são conhecidas, estando o caso a ser investigado pela Polícia Judiciária.