Em declarações à Lusa, Júlio Santos, avançou que tanto a Secundária do Restelo como a EB1 de Caselas, do mesmo agrupamento, fecharam hoje e não haverá aulas já no período da tarde, voltando a abrir na segunda-feira, depois de cumprido o período de “quarentena e resguardo”.

“Há cerca de um mês e meio tivemos uma situação com roedores, mas, na altura, identificou-se que o problema era originário numa palmeira. Fizemos uma intervenção interna e o problema foi resolvido. No entanto, há um dia ou dois foi, novamente, dado conta de uma praga de roedores e acionamos os meios para o controlar”, disse Júlio Santos.

Segundo o responsável, dentro das duas escolas será feita uma intervenção por parte de uma empresa contratada para o efeito, e no exterior a junta de freguesia, em articulação, com a autarquia irá proceder à limpeza na área circundante.

Também em declarações à Lusa, um aluno da Escola Secundária do Restelo relatou que a escola “fechou por causa de uma praga de ratos” e vai “ficar fechada até segunda-feira”.

Afirmando que “a direção está a fazer um trabalho excelente no que pode”, o estudante contou que um elemento responsável pela escola foi “a cada sala de aula dizer ao professor e aos alunos que vão fazer a desratização”, pelo que a escola iria fechar.

O mesmo aluno referiu que “não é a primeira vez” que há problemas com ratos naquela escola.

Além desta situação, lamentou que aquela instituição de ensino seja a “parente pobre” das escolas em Lisboa porque é das poucas que “ainda tem amianto em todos os pavilhões, quase em decomposição, não tem ginásio, o mobiliário é dos anos 70/80, as janelas não fecham, os estores estão avariados e o frio nas salas é muito”.