A ‘task-force’ de combate à covid-19 do Governo russo deu nota de 6.701 novos casos confirmados em Moscovo, em comparação com os 2.936 que se registaram até ao dia 06 de junho. Na sexta-feira, foram registadas no país 13.510 infeções, um valor superior às 9.163 registadas em 06 de junho.
A capital russa, que durante a primavera tinha diminuído as restrições, entendeu agora que, perante o acentuado o aumento de casos “é impossível não reagir a tal situação”, afirmou o presidente da autarquia, Sergei Sobyanin, citado pela agência Associated Press.
O autarca ordenou que as empresas que normalmente não funcionam aos fins de semana permaneçam fechadas durante a próxima semana, mantendo o pagamento aos trabalhadores.
As praças de alimentação e áreas de recreação infantil no centros comerciais também terão que fechar por uma semana, a partir de domingo, e restaurantes e bares devem limitar o seu serviço de entregas entre as 23:00 às 06:00.
No início da semana as autoridades de Moscovo já tinham afirmado que o uso de máscaras e luvas nas lojas e outros locais públicos seria reforçado e que os infratores poderiam enfrentar o pagamento de multas até 5.000 rublos (70 dólares).
Embora a Rússia tenha sido o primeiro país a desenvolver uma vacina contra o coronavírus, o seu uso tem sido relativamente baixo e muitos russos mostram-se relutantes em ser vacinados.
O presidente Vladimir Putin disse hoje que 18 milhões de russos receberam a vacina, o que equivale a cerca de 12% da população.
A agência de estatísticas, ao contrário da ‘task-force’, contabiliza as mortes em que a infeção pelo coronavírus esteve presente ou houve uma suspeita, mas não foi a principal causa de morte.
A pandemia de provocou, pelo menos, 3.787.127 mortos no mundo, resultantes de mais de 175,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.045 pessoas dos 856.740 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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