“Gostaríamos de garantir aos nossos clientes que, quando cancelamos voos, especialmente em casos como estes, alheios à nossa vontade, assumimos o compromisso de levar os nossos clientes para casa o mais rápido possível e, para isso estamos a implementar um plano de voos de resgate”, indicou, em comunicado, a companhia aérea.

A easyJet garantiu estar a “trabalhar arduamente” para providenciar este plano de voos de repatriação, que será publicado no ‘site’ da empresa.

A companhia britânica disse ainda estar a enviar 'e-mails' e mensagens aos clientes para que sejam fornecidos os “detalhes de contacto no momento da reserva”, de forma a mantê-los informados sobre todos os acontecimentos.

“Infelizmente, algumas agências de viagens não estão a passar esta informação, que para a easyJet é fundamental para manter os clientes esclarecidos”, lamentou.

De acordo com a informação disponibilizada pela easyJet, em território nacional, estão planeados, para quinta-feira, quatro voos com partida do Funchal, no Arquipélago da Madeira, e um com partida de Lisboa, enquanto para sexta-feira, estão agendados quatro voos, três com partida do Funchal e um de Lisboa.

Para quinta-feira está previsto um voo com destino a Bristol, no Reino Unido, outro para Lisboa, outro para Berlim, dois para Gatwick, no Reino Unido, e um com partida de Lisboa e destino Funchal.

Já para sexta-feira está agendado um voo para Bristol, um para Gatwick, um para Lisboa, um para Manchester, no Reino Unido, e ainda outro voo com partida de Lisboa e destino Funchal.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

A Assembleia da República aprovou hoje a declaração de estado de emergência em Portugal proposta pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para tentar reduzir a propagação da Covid-19.

O projeto de decreto prevê que o estado de emergência vigore por 15 dias, como previsto na lei, e contempla a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo em casa ou em estabelecimento hospitalar e restrições à circulação na via pública, a não ser que seja justificada, nomeadamente por razões profissionais, de saúde, assistência a terceiros ou abastecimento de bens e serviços.