A Air Berlin informou hoje que a companhia aérea de baixo custo EasyJet estacionará as aeronaves principalmente no Aeroporto de Berlin-Tegel, segundo a agência de notícias espanhola EFE.
A venda ainda não foi, contudo, aprovada por credores, administradores da insolvência e autoridades europeias do setor.
A companhia aérea alemã insolvente subinha que este negócio abre novas perspetivas para os seus 6.000 trabalhadores.
A empresa de transporte aéreo alemã Lufthansa e a companhia de baixo custo EasyJet foram as duas transportadoras aéreas escolhidas para comprarem os ativos da insolvente Air Berlin.
Em 12 de outubro, a Lufthansa anunciou que vai adquirir 81 aviões e assumir três mil funcionários da Air Berlim, na sequência do pedido de insolvência daquela transportadora, por 1.500 milhões de euros.
A Air Berlin, que não realiza voos de longo curso desde 15 de outubro, declarou-se insolvente em 15 de agosto, depois de ter deixado de receber apoio financeiro da Etihad Airways, seu acionista maioritário, tendo várias companhias aéreas manifestado interesse em comprar a empresa, como a Ryanair, a Lufthansa, a Condor e a TUIfly.
A Air Berlin deixou hoje de operar e algumas companhias aéreas oferecem condições especiais aos passageiros com viagens marcadas na companhia aérea para destinos europeus entre hoje e 15 de novembro.
Segundo a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), as companhias aéreas Lufthansa, Eurowings, SWISS e Austrian Airlines “oferecem condições especiais (tarifa ‘rescue fare’)” aos passageiros “com voos de regresso na Air Berlin entre os dias 28 de outubro e 15 de novembro de 2017″, acrescentando que estas condições serão divulgadas no ‘site’ de cada transportadora.
Os passageiros que recorrem aos voos destas companhias aéreas “serão reembolsados pela transportadora Air Berlim, ou quem a represente, em 50% do valor do novo título de transporte”, devendo os viajantes pedir o reembolso até 15 de dezembro.
As condições especiais oferecidas aplicam-se apenas aos passageiros de voos entre países europeus e não aos de voos internos na Alemanha.
A ANAC indica ainda que “continuará a acompanhar a situação em articulação com a autoridade reguladora alemã e com a Comissão Europeia” para “garantir que os direitos dos passageiros são assegurados”.
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