Em fevereiro, o Estado Islâmico divulgou um vídeo que mostrava as execuções, na Líbia, o que levou o Egito a bombardear as regiões extremistas no país vizinho.
A justiça egípcia já havia anunciado que as sete pessoas seriam condenadas, três delas julgadas por rebelião, em setembro. A sentença foi mantida após a ponderação com o mufti do Egito, cuja opinião, de caráter consultivo, é necessária em caso de penas capitais, segundo a lei.
A decisão do tribunal foi tomada dois dias após o ataque contra uma mesquita no leste do Egito, na sexta-feira, que provocou 305 mortos, entre os quais 27 crianças.
O atentado, que ainda não foi reivindicado, está a ser considerado como um dos mais mortíferos da história recente do Egito. A mesquita de al-Rawdah fica na localidade de Bir al-Abd, a 40 quilómetros de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte.
É habitualmente frequentada por muçulmanos adeptos do sufismo, a corrente mística e contemplativa do Islão que é considerada herética por grupos radicais como o autoproclamado Estado Islâmico.
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