Foi a terceira pessoa que, durante a arruada, gritou e protestou contra o anterior Governo, a que Cristas pertenceu, e as medidas de austeridade quando a tentativa de agressão aconteceu, numa perpendicular à rua de Santa Catarina, por uma mulher que se aproximou de Cristas aos gritos e empurrou-a.

Membros da comitiva do CDS tentaram proteger a presidente, e um deles, Fernando Barbosa, líder da distrital e candidato a deputado do partido pelo círculo do Porto, empurrou a mulher, afastando-a de Assunção Cristas.

No final, a mulher afirmou a jornalistas que tinha empurrado Cristas, gritou-lhes “ladrões”, com vários palavrões à mistura: “São uns ladrões, não se aproveita nada. Não gosto dela.”

Até ao final da arruada, entre as 18:00 e as 18:45, hoje animada com bombos, rufos e gaita-de-foles, a presidente do CDS nada disse sobre o incidente.

Antes, e perante as críticas, sonoras, de duas mulheres que se queixaram dos cortes nas reformas e nos feriados nos tempos da "troika", de governo PSD/CDS, Assunção Cristas relativizou os protestos.

"Isso tem a ver com o tempo da troika e nós estamos a trabalhar para lá desse tempo", disse, recordando que os centristas querem, por exemplo, uma baixa de impostos que beneficia todos.

E àqueles que a abordam com essas críticas, Cristas descreve que explica isso e tem tido "bom acolhimento".

"Não se pode comparar o tempo da 'troika' com um tempo de normalidade", afirmou ainda.

A arruada da praça da Batalha até à avenida dos Aliados, demorou 45 minutos, partiu com um atraso de uma hora, dado que, à hora marcada, 17:00, eram poucas as pessoas para participar.

Ao contrário do que tem sido habitual, apareceram bombos e gritaram-se palavras de ordem, enquanto Cristas e Cecília Meireles, cabeça de lista do CDS pelo Porto, iam distribuindo panfletos.

(Notícia atualizada às 21h03)