Durante quase meia hora, Assunção Cristas tirou as espigas de um monte de milho, animada por dois ranchos folclóricos a tocar o vira minhoto e, no final, também dançou, num jantar de campanha nos arredores de Ponte de Lima - porco assado no espeto e vinho verde, branco e tinto.

O milho chegou numa carroça de madeira puxada por duas vacas engalanadas e, ao grito de “vira milho”, vários homens tombaram as canas para uma eira improvisada.

Divertida, a presidente do CDS ia acompanhando o vira cantado pelo rancho, enquanto fazia a desfolhada, retirava as maçarocas das canas e atirava-as para um cesto, no meio de grande algazarra.

Apesar do clima de festa minhota, fez uma analogia política com as eleições legislativas de 06 de outubro e com aquilo que representa a desfolhada – o fim do ciclo da cultura do milho.

“Estas eleições ainda estão nos `finalmentes’, ainda não chegámos lá. Eu espero que [as legislativas] representem um fim de um ciclo de esquerda e que se possa dar inicio de um ciclo de centro e de direita em prol de muitas coisas, mas também da agricultura e do mundo rural”, afirmou.

A noite de campanha termina com um comício, estando previstas as intervenções do candidato pelo círculo de Viana do Castelo, Filipe Anacoreta Correia, e da presidente do partido.