“Qualquer partido que concorre a umas eleições é para as ganhar por maioria absoluta. Se não as ganharmos, que seja por maioria relativa. Se não for por maioria relativa, que possamos eleger alguns deputados”, afirmou à agência Lusa Nuno Morna, fazendo um balanço da campanha, que termina hoje.
O candidato do IL referiu que tentou fazer uma campanha “pela positiva”, mostrando quais as propostas que o partido tinha para a Madeira, ao contrário das restantes candidaturas.
“Aquilo que os outros fizeram foi uma não campanha. O insulto, a acusação, a menorização dos adversários, como se isso fosse importante e como se fosse por aí que levasse as pessoas a votar”, lamentou.
Nesse sentido, Nuno Morna alertou os eleitores madeirenses que terão no domingo a opção de votar para “manter tudo na mesma”, de “mudar para o mesmo” ou de “mudar efetivamente para um projeto alternativo”.
“Pensem se é entre o mesmo e o mais do mesmo ou se querem escolher a possibilidade de começar a participar e apoiar alguma coisa de novo, que seja efetivamente nova e uma alternativa ao paradigma que nos trouxe até aqui”, apontou.
O cabeça de lista destacou ainda o facto de o partido ter pouco mais de um ano de existência e de, mesmo assim, ter conseguido passar a mensagem às pessoas.
“A certa altura, diziam-nos que éramos um partido das redes sociais. De certa forma fomos porque, de uma maneira barata e descomplicada, conseguimos começar a passar a nossa mensagem e a nossa maneira de ver as coisas”, sublinhou.
Esta é a primeira vez que o IL concorre a eleições legislativas na Madeira.
As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem no domingo, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
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