Depois da sua constituição em 2017, as europeias serão as primeiras eleições a que a Iniciativa Liberal vai concorrer.

O número um da lista disse que entra na corrida eleitoral ao Parlamento Europeu para promover o debate público em torno de “uma alternativa de governação em Portugal”.

“Tendo em conta que os partidos do bloco central têm governado o país em quase monopólio há 40 anos e a corrupção e o clientelismo entre a política, os negócios e o Estado são infelizmente a norma, entendo que é a altura certa para participar num debate de ideias que permitam inverter este estado de coisas”, explicou.

O economista, professor universitário e comentador televisivo defendeu que o setor privado deve “assumir o papel principal na economia” enquanto o Estado deve ter um papel subsidiário.

E deu um exemplo: “o Estado foi vendido [aos portugueses] como a solução para o desenvolvimento do país, mas a verdade é que os serviços públicos estão cada vez piores”.

Se for eleito eurodeputado, acrescentou, o Iniciativa Liberal integrará o grupo dos liberais no Parlamento Europeu (Alde).

O candidato assegurou ainda que o partido é contra radicalismos e nacionalismos, como os que estão a emergir em alguns países europeus.

“Os radicalismos, sejam eles de esquerda ou de direita, devem ser todos evitados e, portanto, a Iniciativa Liberal é contrária a quaisquer radicalismos e nacionalismos”, declarou.

A IL é “favorável a políticas inclusivas, políticas que promovam a cooperação entre os países, políticas que promovam o livre comércio, que é precisamente o espírito da União Europeia e que assim deve permanecer no futuro (…), a Iniciativa Liberal rejeita e afasta-se desse tipo de radicalismos económicos e políticos”, concluiu o candidato.

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