“Considerando que nada o impede, admitem-se definitivamente todas as listas apresentadas”, pode ler-se no despacho exarado pela juíza Cristina Calado, a que a Lusa teve hoje acesso.

O documento, com data de 20 de agosto, aponta que foi necessário as candidaturas fazerem correções relativas apenas a aditamentos de profissões dos candidatos, falta de assinatura na declaração de assinatura, números excessivos de elementos suplentes e falta de certidões do eleitor.

CDS, PAN, PTP, PCTP/MRPP, Iniciativa Liberal, BE, JPP, PSD, CHEGA, Aliança e MPT foram os partidos chamados a suprir irregularidades.

Às eleições legislativas regionais na Madeira concorrem, assim, 16 partidos e uma coligação CDU (PCP/PEV).

De acordo com o sorteio do boletim de voto realizado em 13 de agosto no Tribunal da Comarca da Madeira, no Funchal, concorrem as seguintes forças: PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEVP), JPP e RIR.

Os cabeças de lista são Filipe Rebolo (PDR), Miguel Tristão Teixeira (CHEGA), Álvaro Araújo (PNR), Paulino Ascensão (BE), Paulo Cafôfo (PS), João Freitas (PAN), Joaquim José Sousa (Aliança), Válter Rodrigues (MPT), Fernanda Calaça (PCTP/MRPP), Miguel Albuquerque (PPD/PSD), Nuno Morna (Iniciativa Liberal), Raquel Coelho (PTP), Rafael Macedo (PURP), Rui Barreto (CDS), Edgar Silva (CDU), Élvio Sousa (JPP) e Roberto Vieira (RIR).

O PSD mantém há 42 anos uma maioria absoluta no arquipélago.

O PS, que governa a nível nacional e nos Açores, tem assumido ser alternativa aos sociais-democratas, incentivando o eleitorado a ter “coragem para mudar”.

A possibilidade de coligações para uma estabilidade governativa tem sido referida por várias candidaturas. É o caso do CDS, que considera que este “é o momento do partido” chegar à governação.

Quanto ao JPP, já excluiu qualquer projeto de coligação com o PSD, partido que considera o seu “principal adversário político”, enquanto alguns dos outros candidatos preferem aguardar e exigem que, em caso negociações, sejam respeitados os respetivos programas partidários.

A questão da mobilidade política, a construção do novo hospital, a defesa dos direitos dos madeirenses face à República, medidas de proteção do ambiente e dos produtos regionais, e o combate à corrupção são algumas das bandeiras das candidaturas, que assumem na totalidade querer ter representação na Assembleia Legislativa da Madeira.

O eleitorado madeirense vai eleger em 22 de setembro os 47 deputados para a Assembleia Legislativa da Madeira.

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