Segundo Luís Pereira, a projeção, que dá a vitória do PS com 37% a 41% das intenções de voto, demonstra dois dados: “uma melhoria do resultado eleitoral do PSD” e uma “quebra” do PS.
“Estes dois dados mostram uma quebra do partido que tem governado a região nos últimos 24 anos e uma vontade de mudança na liderança da região”, afirmou hoje o secretário-geral do PSD/Açores, na sede do partido, em Ponta Delgada.
Na sala ouviram-se aplausos quando foi conhecida a projeção da Católica para a RTP-Açores.
O social-democrata diz que a prevista “melhoria do resultado eleitoral” do PSD deve-se ao “reconhecimento de um programa eleitoral alternativo e de confiança, que permite um novo horizonte para os Açores”.
Luís Pereira não quis avançar com possíveis cenários pós-eleitorais, salientando que, após os resultados finais, o PSD irá fazer a “interpretação da vontade do povo açoriano”.
O secretário-geral do PSD/Açores destacou também o “sinal positivo” dado pela projeção que avança uma possível redução da abstenção relativamente a 2016.
O PS voltou a ganhar as eleições regionais dos Açores, obtendo entre 37% e 41%, o que não garante a maioria absoluta, segundo a projeção à boca das urnas realizada hoje pela Universidade Católica para a RTP.
Com esta percentagem, o PS pode eleger entre 26 e 30 dos 57 deputados do parlamento dos Açores, segundo a projeção divulgada pela RTP pelas 19:00 nos Açores (20:00 em Lisboa).
O PSD fica entre 32% e 36% dos votos, elegendo 19 a 22 deputados, e o CDS-PP obtém entre 3% e 6% dos votos e pode eleger um a três deputados.
A mesma projeção indica que o Chega consegue 3% a 6% dos votos, com um a três deputados, e que o BE obtém entre 2% e 5%, com um ou dois deputados.
O PAN arrecada entre 2% e 3%, a CDU entre 1% e 2%, a IL entre 1% e 2%, e o PPM entre 1% e 2%, podendo eleger, cada um, pelo menos um deputado.
A projeção à boca das urnas realizada hoje pela Universidade Católica para a RTP aponta para uma abstenção entre 52% e 58%.
As legislativas dos Açores decorreram com 13 forças políticas candidatas aos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP. Estavam inscritos para votar 228.999 eleitores.
No arquipélago, onde o PS governa há 24 anos, existe um círculo por cada uma das nove ilhas e um círculo de compensação, que reúne os votos não aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha.
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