O novo Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), na sequência das eleições de 04 de fevereiro, vai tomar posse na segunda-feira, pelas 15:00, na Assembleia Legislativa Regional, na cidade da Horta, confirmou hoje à Lusa fonte parlamentar.
O resultado oficial das eleições legislativas regionais dos Açores foi hoje publicado no Diário da República, confirmando os 57 deputados eleitos, dos quais 26 da coligação PSD/CDS-PP/PPM, que venceu o ato eleitoral sem maioria absoluta.
Os governos minoritários raramente conseguiram levar a legislatura até ao fim em Portugal, sendo a “geringonça” de António Costa, o primeiro executivo de Guterres e um de Carlos César nos Açores os três casos de sucesso desde 1976.
O presidente do Chega, André Ventura, considerou hoje que seria "uma total irresponsabilidade do PSD" propor uma governação minoritária nos Açores e recusou antecipar o que fará o partido se for apresentada uma moção de rejeição.
O representante da República para os Açores, Pedro Catarino, prevê ouvir os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa nos dias 19 e 20 de fevereiro, depois de publicados os resultados oficiais das eleições regionais de domingo.
O líder da IL destacou no domingo o "resultado positivo" nas eleições dos Açores e o crescimento na votação dos liberais, assinalando a "derrota da esquerda" e que caberá à coligação vencedora "definir qual o caminho que pretende traçar".
O primeiro-ministro felicitou o líder da coligação PSD/CDS/PPM, José Manuel Bolieiro, que venceu as eleições regionais de hoje, e garantiu que o novo executivo dos Açores vai contar a colaboração institucional do Governo da República.
O secretário-geral do PCP reconheceu hoje que o resultado da CDU nas eleições regionais açorianas ficou "aquém do necessário" e "não é bom para os açorianos", atribuindo-o a um "silenciamento" da coligação e a uma "bipolarização artificial".
Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda e PAN ocuparam os cinco mandatos pelo círculo de compensação para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, numas eleições regionais que a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu sem maioria absoluta.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu 47 "queixas/processos” relativos às eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores, marcadas para domingo, tendo decidido enviar 10 para o Ministério Público, disse hoje o seu porta-voz.
O líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, e o deputado João Gonçalves Pereira defenderam no Conselho Nacional do partido que o resultado eleitoral nos Açores não foi uma vitória para o partido, apesar de o parecer.
O novo Governo Regional dos Açores, que integra PSD, CDS-PP e PPM, será maior do que o atual, com 10 secretarias regionais e uma subsecretaria, além de Presidência e da Vice-presidência.
O antigo presidente do Governo dos Açores Mota Amaral disse hoje que o presidente indigitado do executivo regional, José Manuel Bolieiro, é um “exímio negociador” devido aos acordos firmados entre PSD, CDS-PP, PPM, IL e Chega.
O Bloco de Esquerda (BE) dos Açores lamentou hoje o que diz ser um "amplo e profundo acordo parlamentar" firmado entre PSD, CDS e PPM com o Chega, "um partido que não respeita os direitos humanos nem a democracia".
O líder do Chega, André Ventura, defendeu hoje que o seu partido deveria ter integrado o Governo Regional dos Açores, mas não aconteceu porque não foi essa a intenção.
O líder do CDS nos Açores, Artur Lima, considerou hoje que o acordo para o governo da região e os textos de viabilização parlamentar do mesmo não integram "nada que fira" os valores dos centristas.
Com uma soberba continental, ainda não tinham aterrado nos Açores, Rio e Ventura já ditavam o veredicto: os açorianos estão agarrados aos subsídios, viciados em RSI e (para que não haja dúvidas acerca dos seus propósitos) contrapõem com “mais emprego”, que é como quem diz “Vão mas é trabalhar, açori
O acordo assinado entre PSD e Iniciativa Liberal nos Açores, que permitirá viabilizar o futuro Governo Regional, prevê a redução de impostos, a “despartidarização” das empresas regionais e a criação de um conselho científico para a inovação agroalimentar.
O acordo de incidência parlamentar assinado entre PSD, CDS e PPM com o Chega, que viabilizará o novo Governo Regional dos Açores, aponta, sem avançar números, para a redução de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) em "idade ativa".
O presidente do grupo parlamentar do CDS na Assembleia Legislativa da Madeira, Lopes da Fonseca, defendeu hoje que "a nova realidade política nos Açores vai ser positiva para ambas as regiões autónomas, no futuro".
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou hoje que a solução governativa encontrada nos Açores "não é ideal", mas frisou que o Presidente da República não tem de "gostar ou desgostar" daquela que era a "única solução constitucional".
O presidente indigitado do próximo Governo dos Açores, o social-democrata José Manuel Bolieiro, declarou hoje que "não será necessário chegar ao final do mês" para ser revelado o novo executivo, de coligação entre PSD, CDS e PPM.