O líder cessante do executivo dos Açores, Vasco Cordeiro (PS), reúne-se hoje com o indigitado presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro (PSD), em Ponta Delgada, no âmbito do processo de transição entre executivos.
O representante da República para os Açores disse hoje que seria uma "intromissão inaceitável" ser o próprio a divulgar os textos que os partidos que se juntaram para formar o próximo governo da região lhe levaram.
O ainda líder do executivo dos Açores, Vasco Cordeiro (PS), convidou o presidente indigitado do Governo Regional, José Manuel Bolieiro (PSD), para um encontro "que decorrerá no âmbito do processo de transição de executivos regionais", após as eleições de 25 de outubro.
O antigo presidente do Governo dos Açores Mota Amaral considerou hoje que o Representante da República, Pedro Catarino, agiu bem ao indigitar o líder do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, como novo presidente do Governo Regional.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, acusou hoje o PSD de uma "contradição gigantesca" já que Rui Rio disse que não faria um "acordo com um partido xenófobo e racista" e agora fê-lo com o Chega nos Açores.
O PS considera que ficou hoje provado que há "um compromisso nacional" entre PSD e Chega com a apresentação de uma proposta de revisão constitucional na Assembleia da República para reforma dos sistemas político e de justiça.
A Comissão Permanente do PSD defendeu hoje que as propostas do Chega para viabilizar o novo Governo Regional do Açores “em nada ferem a matriz social-democrata” e insistiu que não existe qualquer acordo nacional com este ou outros partidos.
O PS venceu as eleições regionais dos Açores, mas a formação de uma inédita 'geringonça' de direita prepara-se para acabar com 24 anos de governação socialista, o que levou a troca de acusações entre líderes nacionais dos partidos.
O presidente do PSD acusou hoje o PS de mentir sobre acordos nacionais ou cedências dos sociais-democratas ao Chega e refere que foram os socialistas que, em 2015, fizeram um acordo escrito com BE e PCP para governar.
O líder do CDS-PP/Açores, Artur Lima, defendeu hoje que o líder do PSD deve ser indigitado presidente do Governo Regional, alegando que a coligação de direita tem condições para governar com estabilidade.
O líder do Chega/Açores, Carlos Furtado, afirmou hoje que o acordo alcançado com a coligação de direita na região tem um cunho regional, mas acrescentou que há um “pleno entendimento” entre dirigentes regionais e nacionais.
O PSD recusou hoje que haja qualquer acordo nacional com o Chega, quer sobre revisão constitucional quer sobre coligações, e acusou o PS de “topete”, dizendo que foram os socialistas os primeiros a fazerem “os entendimentos necessários” para governar.
O BE criticou hoje o PSD por “ceder à extrema-direita” nos Açores e normalizar partidos que querem destruir a democracia, considerando que o acordo com o Chega
O secretário-geral adjunto do PS exigiu hoje ao presidente social-democrata, Rui Rio, um “cabal esclarecimento” sobre a anunciada solução governativa nos Açores, apoiada pelo Chega, acusando-o de “virar costas ao PSD de Sá Carneiro”.
O partido Chega anunciou hoje que “vai viabilizar o governo de direita nos Açores”, após ter chegado a um acordo com o PSD em “vários assuntos fundamentais” para a Região Autónoma e para o país.
O representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Pedro Catarino, vai ouvir os partidos que elegeram deputados à Assembleia Legislativa da Região na sexta-feira e no sábado, foi hoje anunciado.
O resultado oficial das eleições regionais de 25 de outubro nos Açores, hoje publicado em Diário da República, indica que o PS obteve 40,65% dos votos validamente expressos e o PSD 35,05%, fixando a abstenção em 54,59%.
O líder regional da Iniciativa Liberal diz que "o PS é quem deve ser convidado a formar governo" e que, sem "reformar todo o paradigma de governação nos Açores, não há nenhum partido" com quem façam acordo.
O líder do PSD nos Açores, acompanhado dos presidentes do CDS e do PPM na região, anunciou hoje um princípio de acordo para a formação de um governo na região resultante das eleições do dia 25 de outubro.
O líder social-democrata escusou-se hoje a clarificar se o partido nos Açores está a negociar o apoio parlamentar do Chega a um executivo PSD-CDS-PPM na região, limitando-se a afirmar que se pretende reeditar a Aliança Democrática na região.
O líder do Chega, André Ventura, admitiu hoje que os deputados eleitos pelo partido para o parlamento dos Açores possam viabilizar um executivo de direita, liderado pelo PSD, mas recusou integrar esse eventual governo.
O vice-presidente do PSD/Açores Pedro Nascimento Cabral considerou hoje que o partido "tem responsabilidade de formar governo" na sequência das eleições recentes, ganhas pelo PS mas com um bloco à direita maior em número de deputados eleitos.
O Conselho Regional do PSD/Açores vai reunir-se no sábado, de forma digital, para analisar a situação política no arquipélago, depois de um bloco de direita ter recolhido mais votos do que a esquerda nas eleições de domingo.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse hoje esperar que haja “um governo de direita” nos Açores e salientou que “não será por culpa” do partido que o PS não deixará de governar nesta Região Autónoma.