Graciosa: PS elege dois deputados e PSD um, tal como em 2016

O PS elegeu hoje dois deputados regionais na ilha da Graciosa e o PSD elegeu um nas eleições dos Açores, tal como no sufrágio de 2016.

Os socialistas obtiveram 47,43% dos votos, o que representa uma redução em relação às eleições de há quatro anos, quando o partido obteve 54,55%, segundo a Direção Regional de Organização e Administração Pública (DROAP).

Já o PSD obteve neste sufrágio 41,62% dos votos, enquanto em 2016 tinha alcançado 36,72%.

Os deputados regionais eleitos pela ilha Graciosa são os socialistas José Manuel Ávila e Manuel José Ramos e o social-democrata João Luís Costa.

Na Graciosa, com 3.933 eleitores inscritos, registaram-se 2.530 votantes, sendo a abstenção de 35,67%.

Corvo: PS e PPM voltam a eleger um deputado cada 

O Partido Socialista (PS) e o Partido Popular Monárquico (PPM) elegeram um deputado cada pela ilha do Corvo nas legislativas regionais dos Açores de hoje, repetindo assim o resultado de 2012 e de 2016.

Com 35,19% dos votos, um ponto abaixo do valor conseguido em 2016, o PS conseguiu reeleger o cabeça de lista pelo Corvo, Iasalde Fraga Nunes, empresário de restauração.

Já o PPM, com 40,7% dos votos, mais oito pontos do que o valor conseguido em 2016, elegeu o cabeça de lista, Paulo Estêvão, que renovou o seu mandato no parlamento dos Açores com o apoio do CDS-PP.

O Corvo é o mais pequeno círculo eleitoral da região autónoma dos Açores, com 337 eleitores, mais três do que em 2016, e elege dois deputados para a Assembleia Legislativa Regional.

Faial: PS e PSD elegeram dois deputados cada

O Partido Socialista (PS) e o Partido Social-Democrata (PSD) voltaram hoje a eleger dois deputados cada na ilha do Faial, nas eleições regionais dos Açores, à semelhança do que aconteceu nas últimas três eleições.

Com 41,04% dos votos, o mesmo valor do que em 2016, o PPD/PSD conseguiu reeleger o cabeça de lista pelo Faial Carlos Ferreira e também Luís Garcia.

Já o PS alcançou 30,31% dos votos, menos dois pontos do que em 2016, e elegeu Ana Luís e Tiago Branco.

O Faial tem 7.050 eleitores e elege quatro deputados para a Assembleia Legislativa Regional.

Santa Maria: PS elege dois deputados e PPD/PSD obtém um mandato

O PS elegeu hoje dois deputados regionais na ilha de Santa Maria e o PSD um, tal como nas eleições legislativas açorianas de 2016, embora tenham obtido resultados percentuais abaixo em comparação com há quatro anos, segundo dados oficiais.

De acordo com a Direção Regional de Organização e Administração Pública (DROAP), o Partidos Socialista obteve 43,09% dos votos, elegendo dois mandatos, e o PPD/PSD obteve 23,27%, conseguindo o outro mandato disponível.

O PS elegeu Bárbara Pereira Chaves e João Vasco Pereira Costa e o PPD/PSD Elisa Lima de Sousa.

Apesar de terem obtido os mesmo mandatos, ambos os partidos desceram nos resultados em Santa Maria em relação à legislativas de 2016, ano em que o PS tinha obtido 50,23% dos votos e o PPD/PSD 29,08%.

São Miguel: Chega elege deputado pelo círculo

O partido Chega conseguiu hoje o seu primeiro deputado eleito nas legislativas regionais dos Açores, pelo círculo da ilha de São Miguel, segundo os resultados divulgados pela Direção Regional de Organização e Administração Pública (DROAP).

Na estreia do Chega às eleições açorianas, em que teve candidatos em oito dos 10 círculos eleitorais, o primeiro deputado eleito do partido foi Carlos Augusto Borges Rodrigues Furtado, de 49 anos, comerciante, candidato pelo círculo eleitoral da ilha de São Miguel e líder regional.

Terceira: PS com cinco deputados, PSD com quatro e CDS com um

O PS elegeu hoje cinco deputados na ilha Terceira, o PPD-PSD quatro e o CDS-PP um nas legislativas regionais dos Açores, segundo dados oficiais.

De acordo com a Direção Regional de Organização e Administração Pública (DROAP), o Partido Socialista obteve 41,29% dos votos na Terceira, elegendo cinco deputados, o PPD/PSD obteve 28,45%, conseguindo quatro mandatos, e o CDS-PP, com 9,47%, obteve um mandato.

O PS elegeu Sérgio Humberto Rocha Ávila, Tiago Alexandre Santos Lopes, Andreia Martins Cardoso Costa, Rodolfo Paulo Lourenço Franca e Berto José Branco Messias.

O PPD/PSD elegeu na Terceira António Lima Cardoso Ventura, Rui Miguel Mendes Espínola, Vânia Marisa Ferreira e Paulo Duarte Gomes.

Pelo CDS-PP foi eleito Artur Manuel Leal de Lima.

A taxa de abstenção neste círculo foi de 53,03%, tendo votado 24.701 dos 52.584 eleitores inscritos.

São Jorge: PS, PSD e CDS-PP mantêm os três mandatos

Os três mandatos da ilha de São Jorge mantiveram-se hoje divididos entre o PS, PSD e CDS-PP, repetindo-se o resultado das eleições regionais dos Açores de 2016.

Segundo os resultados divulgados pela Direção Regional de Organização e Administração Pública (DROAP), o PS alcançou 32,02% dos votos, menos sete pontos em relação a 2016, tendo elegido a cabeça de lista pelo círculo de São Jorge, Maria Teixeira.

Pelo contrário, o CDS-PP obteve 31,63% dos votos, mais cinco pontos do que nas últimas eleições, reelegendo Catarina Cabeceiras.

Também o PPD/PSD conseguiu 18,44% dos votos, mais dois pontos do que em 2016, e elegeu o cabeça de lista Paulo Silveira.

A ilha de São Jorge tem 8.716 eleitores e nomeia três deputados para a Assembleia Legislativa Regional.

Pico: PS e PSD mantêm a eleição de dois deputados cada

PS e o PSD elegeram hoje dois deputados cada pela ilha do Pico, nas eleições legislativas do Açores, à semelhança do que aconteceu no último sufrágio, realizado em 2016.

O PS obteve 44,83% dos votos, enquanto o PSD teve 36,48%, segundo dados da Direção Regional de Organização e Administração Pública.

Em 2016, o PS tinha alcançado 39,52% dos votos e o PSD 37,82% no Pico.

Os deputados regionais eleitos pela ilha são os socialistas Miguel António Costa e Mário José Tomé e os sociais-democratas Marco José Costa e Carlos Eduardo Freitas.

No Pico, com 13.622 eleitores inscritos, registaram-se 6.776 votantes e abstiveram-se 6.846 cidadãos (50,26%).

Flores: PS, PSD e PPM elegem um deputado cada

PS, PSD e PPM elegeram hoje um deputado cada na ilha das Flores, nas eleições legislativas dos Açores, segundo dados da Direção Regional de Organização e Administração Pública.

O PS ficou à frente com 30,04% dos votos, o PSD teve 28,27% e o Partido Popular Monárquico (PPM) 18,24%.

José Gabriel Eduardo (PS), Bruno Belo (PSD) e Gustavo Valadão Alves (PPM) foram os eleitos pelo círculo eleitoral das Flores.

Nas últimas legislativas regionais, realizadas em 2016, foi a CDU que teve mais votos nas Flores (32,52%), seguindo-se o PS (23,73%) e o PSD (21,05%). Cada uma destas forças políticas conseguiu eleger um deputado.

O PCP perdeu hoje nas legislativas açorianas o único deputado que tinha no parlamento regional.

Na ilha das Flores, com 3.120 eleitores inscritos, registaram-se 1.974 votantes e uma taxa de abstenção de 36,73%.

As eleições nos Açores

As legislativas dos Açores decorreram com 13 forças políticas candidatas aos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP. Estavam inscritos para votar 228.999 eleitores.

No total, são 10 os círculos eleitorais - um por cada ilha açoriana mais o círculo de compensação.

Apenas seis das forças concorreram por todos os círculos: PS, PSD, CDS, BE, CDU (PCP/PEV) e PPM. A única coligação que foi a votos, além da CDU, foi no Corvo, onde CDS e PPM apresentaram uma candidatura conjunta.

Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.

Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresentou-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.