A maioria das listas admitidas às eleições para o CGS, órgão que é composto por 17 membros, dos quais quatro são representantes dos beneficiários, defende a redução dos descontos para a ADSE, instituto de proteção e assistência na doença dos trabalhadores e pensionistas da administração pública.
As eleições para o CGS arrancaram no dia 28 por voto eletrónico e terminam hoje por voto presencial, segundo uma nota publicada no ‘site’ da ADSE.
A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap, da UGT) e a Frente Comum de Sindicatos (da CGTP) apresentaram em outubro as listas que apoiam, respetivamente a Lista E e a Lista B, ambas defendendo a redução dos descontos para a ADSE, embora com propostas diferentes.
A Lista E, apoiada pela Fesap, encabeçada por Alexandre Lourenço, administrador hospitalar, e que conta com João Proença (atual presidente do CGS) como mandatário, defende a redução da comparticipação suportada pelos beneficiários, que é atualmente de 3,5%.
Já a Lista B, apoiada pela Frente Comum e encabeçada por Henrique Vilallonga, propõe uma redução dos descontos de 14 para 12 meses e de 3,5% para 1,5%.
Nas eleições anteriores, realizadas em 2017, apenas estas duas listas conseguiram eleger candidatos.
Na corrida para estas eleições está ainda a Lista G “Defender os Interesses dos Beneficiários” encabeçada pela presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Maria Helena Rodrigues.
A Lista G defende que o desconto dos beneficiários para a ADSE deve incidir sobre 12 meses e não sobre 14 meses, sublinhando que “só desta forma se manterá o justo equilíbrio entre os beneficiários sem quebras de solidariedade”.
Concorre ainda ao CGS a Lista A “O Renascimento da ADSE”, encabeçada por João Neto, que defende a redução da taxa de descontos dos beneficiários, “após resultado favorável consequente de uma análise da sustentabilidade” do sistema.
Para as eleições do CGS candidatam-se ainda a Lista C “ADSE Beneficiários Primeiro” encabeçada por Rogério Vigário de Matos, a Lista D “Por uma ADSE Mais Justa, Mais Solidária e Mais Familiar” com Arlindo Ferreira a liderar e a Lista F “Por uma ADSE Mais Justa”, encabeçada por Mário Cunha.
Compete ao CGS emitir parecer sobre as várias matérias relacionadas com a ADSE, sobre objetivos estratégicos, planos e relatórios de atividades e orçamento, bem como supervisionar a atividade do conselho diretivo.
O presidente do CGS, que atualmente é João Proença, é eleito mais tarde pelos 17 membros do CGS, que inclui representantes do Governo. O CGS aprovará ainda um representante dos beneficiários para o Conselho Diretivo da ADSE, onde atualmente está Eugénio Rosa (economista ligado à CGTP).
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