De acordo com o programa da volta de Rui Rio, hoje apresentado pelo diretor de campanha e secretário-geral do PSD, José Silvano, o presidente do partido só não irá a Portalegre – onde já esteve na pré-campanha – nem aos Açores ou Madeira, onde esteve no início de setembro e final de julho, respetivamente.
Ainda no período de pré-campanha, Rio irá a Paris, no próximo sábado, enquanto no primeiro dia oficial de campanha, domingo, terá uma iniciativa no distrito do Porto, alusiva ao Dia Europeu Sem Carros.
Depois de realizados os últimos debates, a ‘volta’ nacional arrancará na terça-feira, dia 24, nos distritos de Setúbal e Faro, seguindo-se Beja e Évora no dia seguinte.
A partir de dia 26, a campanha do PSD ruma para centro, dividindo-se entre interior e litoral, com os dois dias seguintes dedicados aos distritos de Santarém, Leiria, Castelo Branco e Guarda.
A primeira iniciativa de grande mobilização está prevista para o primeiro sábado de campanha, com uma festa popular em Viana do Castelo, depois de um dia que começará no distrito de Bragança.
Na segunda-feira, dia 30, Rio regressará ao arraial minhoto onde tocou bateria na campanha das europeias – a Quinta da Malafaia, no distrito de Braga -, depois de passagens por Vila Real e Barcelos.
Na última semana de campanha estão previstos mais três comícios: em Viseu, e ao ar livre no Porto e em Lisboa, onde encerrará a campanha.
Nos restantes dias, a última ação de campanha do dia será uma ‘talk’ (palestra, conversa), ao final do dia, na qual Rui Rio responderá a perguntas de pessoas (não apenas militantes) dos vários distritos, previamente inscritas e selecionadas, embora possa haver espaço para algumas questões espontâneas.
Se algumas destas sessões serão para audiências de 100 ou 150 pessoas, haverá outras para 300 ou 400 pessoas, como as previstas para Leiria e Aveiro, detalhou Silvano.
Almoços temáticos (com agricultores ou empresários de vários setores) e visitas a instituições farão parte do programa, com uma média de quatro iniciativas por dia, e no qual os contactos com a população serão “uma prioridade”, de acordo com o partido.
Estes deverão acontecer sobretudo de manhã, em feiras, mercados ou nos centros das localidades, com as tradicionais ‘arruadas’ de Santa Catarina (Porto) e Chiado (Lisboa) reservadas para os dois últimos dias de campanha.
Questionado sobre a presença de ex-líderes ou antigos dirigentes na campanha, José Silvano salientou que a direção nacional de campanha não fez nem irá fazer convites, nem recebeu até agora qualquer pedido de participação na campanha.
No entanto, acrescentou, o presidente do partido e as estruturas distritais poderão fazer os convites que entenderem, e os militantes, “importantes ou não”, podem aparecer em qualquer iniciativa livremente.
Em termos de material de campanha, por razões ambientais, o PSD trocou as canetas pelos lápis e o jornal de campanha – que irá ser distribuído nas ações de rua – e a informação que será enviada por correio aos portugueses serão em papel reciclado.
O PSD já distribuiu pelo país os últimos cartazes da campanha – onde Rui Rio aparece ao lado do cabeça de lista distrital – e terá um autocarro que transportará os cerca de 20 elementos da Juventude Social-Democrata que acompanharão toda a volta, material de campanha e, em pequenos trajetos, até o presidente do partido.
A noite eleitoral de 6 de outubro será, desta vez, em Lisboa, depois de nas europeias se ter realizado no Porto.
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