A vaia foi ouvida quando o nome da ex-bastonária da Ordem dos Advogados foi proferido durante o anúncio dos eleitos para os novos órgãos nacionais do PSD, momento antes do início do discurso do novo líder, Rui Rio.

A escolha de Elina Fraga para uma das vice-presidências do partido provocou uma reação indignada da antiga ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, que acusou Rui Rio de traição, uma vez que a ex-bastonária da Ordem dos Advogados apresentou, em 2014, uma queixa-crime junto da Procuradoria-Geral da República contra todos os ministros do Governo PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho que aprovaram o mapa judiciário.

Em declarações à RTP, antes da sessão de encerramento da reunião magna, Elina Fraga mostrou-se "confortável" com um congresso que consagra um líder, que é "uma verdadeira alternativa a este Governo de esquerda".

"Muitas pessoas nem sequer têm consciência do circunstancialismo em que foi apresentada a queixa-crime, na altura, contra os membros do Governo que aprovaram o mapa judiciário. Não é uma decisão pessoal. Foi uma decisão tomada em consciência, que foi aprovada na assembleia-geral da Ordem dos Advogados", justificou a ex-bastonária, referindo-se à queixa de 2014 junto da Procuradoria-Geral da República.

Nessa altura, Paula Teixeira da Cruz era ministra da Justiça e agora, perante a escolha de Elina Fraga para uma das vice-presidências do partido, mostrou-se indignada e acusou o novo líder do partido, Rui Rio, de traição.

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