Em Portugal:

  • Marcelo Rebelo de Sousa:

Numa nota publicada no site da Presidência, o Presidente da República felicitou o "Presidente-eleito Donald Trump, desejando-lhe felicidades no novo mandato, na afirmação da relação transatlântica, da Democracia e os Direitos Humanos, na construção da Paz e do Progresso sustentáveis".

Antes, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou "que Portugal foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos EUA, a importância da Comunidade Portuguesa neste país, bem como a colaboração durante o seu primeiro mandato, nomeadamente a reunião na Casa Branca em 2018 e durante a pandemia".

  • Luís Montenegro:

Na rede social X, o primeiro-ministro português parabenizou Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais dos EUA.

"Estou empenhado em trabalharmos em colaboração estreita, no espírito da longa e sólida relação entre Portugal e os Estados Unidos, a nível bilateral, da NATAO, e multilateral", escreveu Montenegro.

  • Rui Rocha:

"Europa vai ter de cuidar de si própria", afirmou o líder da Iniciativa Liberal na rede social X.

"A 1ª consequência para PT é óbvia. Foco do Estado em áreas essencias: segurança, defesa, justiça, mobilidade, acesso universal a saúde/educação. Fazer muito bem aí. Já não há margem para desbaratar recursos públicos em supérfluo/acessório", escreveu.

  • Paulo Rangel:

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que Portugal respeita a vontade do povo americano e considerou que a escolha de Donald Trump para a Casa Branca em nada alterará a relação institucional entre os dois países.

"Fosse para que candidato fosse, em nada alteraria, por um lado, a nossa relação institucional (...), multissecular de aliado, preferencial e, designadamente, de aliado na matéria de segurança e defesa dos Estados Unidos", disse, à Lusa, Paulo Rangel, sublinhando que não havia nenhuma preferência e que a vontade do povo norte-americano é soberana.

O governante referiu ainda que o Governo português está a "preparar um novo ciclo de relacionamento", aproveitando a "tradição multissecular de segurança e defesa, nomeadamente no quadro da NATO e a nível multilateral" e de "estimular as relações económicas", que "eram já francamente boas e tinham tido desenvolvimentos nos últimos anos muito promissores.

"Tudo isto num quadro de normalidade institucional, normalidade democrática e de amizade entre os dois países", acrescentou.

*Com Lusa

  • André Ventura:

Na rede social X, o líder do Chega sublinhou a “grande vitória de Donald Trump nos EUA”.

"Contra os interesses do sistema instalado, contra os meios de comunicação social tradicionais, contra o globalismo woke. A América mudou hoje e virou à direita. A Europa tem de fazer o mesmo!", continuou.

  • Catarina Martins:

"Muito preocupada, mas não surpreendida. Os democratas ignoraram a pobreza em casa e o genocídio em Gaza. Quando os progressistas abraçam o liberalismo e a guerra, a extrema-direita ganha", escreveu a eurodeputada eleita pelo Bloco de Esquerda na rede social X.

"Estes são tempos de todos os perigos e o mal menor não serve. A tarefa da esquerda é enorme", continuou.

No mundo:

  • Emanuel Macron:

O presidente francês felicitou o "presidente Donald Trump", garantindo estar "pronto para trabalhar" com o candidato à frente nas eleições americanas.

"Com as suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade", acrescentou o chefe de Estado francês na rede social X.

Mais tarde, Macron disse ainda que já tinha falado com Olaf Scholz, prometendo trabalhar por uma "Europa mais unida, mais forte e mais soberana", "cooperando com os Estados Unidos da América e defendendo os nossos interesses e valores".

  • Charles Michel:

O presidente do Conselho Europeu deu os “parabéns ao presidente eleito”, afirmando que espera “uma aliança duradoura e um vínculo histórico”.

“Como aliados e amigos, a UE espera continuar a nossa cooperação construtiva. A UE seguirá o seu curso em linha com a agenda estratégica como um parceiro forte, unido, competitivo e soberano, ao mesmo tempo em que defende o sistema multilateral baseado em regras”, escreveu na rede social X.

  • Ursula von der Leyen:

A presidente da Comissão Europeia felicitou "Donald J. Trump", sublinhando que a "UE e os EUA são mais do que apenas aliados". "Estamos unidos por uma verdadeira parceria entre os nossos povos, unindo 800 milhões de cidadãos", acrescentou.

  • Nigel Farage:

Na rede social X, o líder reformista do Reino Unido saudou a vitória de Donald Trump, referindo que o republicano "é um verdadeiro amigo do Reino Unido" e que o primeiro-ministro do país, Keir Starmer, "deve estender o tapete vermelho para o 47.º presidente dos EUA".

Mais cedo, Farage tinha escrito que este era "o retorno político mais incrível da nossa vida".

  • Narendra Modi:

Através da rede social X, o primeiro-ministro da Índia felicitou Donald Trump.

"Espero renovar a nossa colaboração para fortalecer ainda mais a Parceria Global e Estratégica Abrangente Índia-EUA. Juntos, vamos trabalhar para o nosso povo e para promover a paz, a estabilidade e a prosperidade globais", escreveu Modi.

  • Recep Tayyip Erdoğan:

"Parabenizo o meu amigo Donald Trump, que venceu as eleições presidenciais nos Estados Unidos depois de uma grande luta e foi reeleito Presidente", escreveu o presidente da Turquia na rede social X.

"Nesta nova era, que começará com a eleição do povo americano, esperamos que as relações Turquia-EUA se fortaleçam e que as crises e guerras regionais e globais, especialmente a questão da Palestina e a guerra Rússia-Ucrânia, terminem", continuou.

  • Elon Musk:

"O povo da América deu a Donald Trump um mandato cristalino para a mudança", escreveu o multimilionário norte-americano na rede social X.

"O futuro vai ser fantástico", publicou ainda.

  • Mark Rutte:

O secretário-geral da NATO felicitou Donald Trump e defendeu que “a sua liderança será novamente a chave para manter nossa Aliança forte”.

Na rede social X, Rutte sublinhou que está “ansioso para trabalhar com Trump novamente para promover a paz por meio da força por meio da NATO”.

  • Keir Starmer:

O primeiro-ministro do Reino Unido parabenizou Donald Trump pela “vitória eleitoral histórica”.

“Estou ansioso por trabalhar consigo nos próximos anos”, disse Keir Starmer, acrescentando: "Como aliados mais próximos, estamos lado a lado na defesa dos nossos valores comuns de liberdade, democracia e empreendedorismo".

“Do crescimento e da segurança à inovação e à tecnologia, sei que a relação especial entre o Reino Unido e os EUA continuará a prosperar em ambos os lados do Atlântico nos próximos anos”, escreveu ainda.

  • Volodymyr Zelensky:

O presidente ucraniano felicitou Donald Trump por uma "impressionante" "vitória" eleitoral.

Zelensky sublinhou que aprecia o "compromisso de Trump com a abordagem 'paz pela força'" para assuntos globais e que o princípio poderia "aproximar a paz justa na Ucrânia".

"Estou esperançoso que colocaremos isso em ação juntos. Estamos ansiosos por uma era de Estados Unidos da América fortes sob a liderança decisiva do presidente Trump", disse na rede social X.

  • Viktor Orbán:

"A maior volta por cima na história política dos EUA! Parabéns ao Presidente Donald Trump pela sua enorme vitória. Uma vitória muito necessária para o Mundo!", escreveu o primeiro-ministro da Hungria na rede social X.

  • Benjamin Netanyahu:

"Caros Donald e Melania Trump, parabéns pelo maior retorno da história", começou por escrever o primeiro-ministro de Israel na rede social X.

"O seu retorno histórico à Casa Branca oferece um novo começo para a América e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e a América. Esta é uma grande vitória", continuou.

  • Jair Bolsonaro:

Após uma primeira publicação, o ex-presidente do Brasil escreveu na rede social X: "Hoje, assistimos ao ressurgimento de um verdadeiro guerreiro. Um homem que, mesmo depois de enfrentar um brutal processo eleitoral em 2020 e uma injustificável perseguição judicial, reergueu-se, como poucos na história conseguiram".

  • Hamas:

Um dos responsáveis do grupo Hamas, Sami Abu Zuhri, disse à Reuters que as promessas de Trump, incluindo que conseguiria acabar com a guerra numa questão de “horas” se fosse eleito, serão “testadas” agora.

“Encorajamos Trump a aprender com os erros de Biden”, acrescentou o mesmo responsável.

  • Dmitry Medvedev:

O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, e ex-Presidente da Rússia, reagiu aos resultados que apontam Donald Trump como vencedor das eleições, afirmando que “A Kamala está acabada”.

“Deixem-na continuar a rir contagiantemente”, acrescentou na rede social X.

  • Pedro Sánchez:

"Parabéns Donald Trump pela sua vitória e eleição como 47º presidente dos EUA", escreveu o presidente do Governo de Espanha na rede social X.

"Trabalharemos nas nossas relações bilaterais estratégicas e numa forte parceria transatlântica”, concluiu.

  • Tamim bin Hamad al-Thani:

O emir do Qatar, país mediador da guerra na Faixa de Gaza e que possui a principal base militar americana no Médio Oriente, parabenizou Donald pela vitória na eleição presidencial.

“Estamos felizes em trabalhar juntos novamente (...) para os nossos esforços comuns em prol da segurança e da estabilidade, tanto na região quanto no mundo”, escreveu na rede social X.

  • Gianni Infantino:

“Vamos ter um grande Campeonato do Mundo da FIFA e um grande Campeonato do Mundo de Clubes da FIFA nos Estados Unidos da América! O futebol une o mundo”, escreveu o presidente da FIFA no Instagram.

  • Irão:

O Governo iraniano declarou-se indiferente à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, afirmando que as relações entre os dois países não vão mudar, de acordo com Fatemeh Mohajerani, porta-voz do Governo.

Mohajerani afirmou que "a eleição do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) não tem qualquer ligação clara com o Irão. As políticas gerais dos Estados Unidos e do Irão são políticas fixas".

Durante uma conferência de imprensa, a porta-voz afirmou que "as previsões necessárias foram planeadas com antecedência, que não haverá mudanças no nível de vida das pessoas e que não importa muito quem se torne Presidente" dos EUA.

*Com Lusa