A ideia não é nova. Entre os anos 50 e 70 do século XX, era comum em Tóquio existirem casas que não tinham banheira ou chuveiro, o que na altura se justificava pela inexistência de uma rede global de distribuição de gás. Agora, em pleno século XXI, a geração mais nova volta a encontrar nesta opção uma alternativa, não apenas pela possibilidade de ter rendas mais baixas, mas sobretudo por uma opção minimalista de estilo de vida.

O que é que isto significa? Basicamente, quem arrenda estas casas privilegia um modo de vida menos materialista e procura mais interação social. Não ter banheira ou chuveiro contribui para esse estilo de vida, uma vez que estes inquilinos têm de se deslocar para locais como o ginásio ou balneários públicos para tomarem o duche diário - o que promove a interação social.

Casas com estas características têm também o atrativo de uma renda mais baixa, mesmo quando localizadas nas zonas mais disputadas da capital japonesa. São áreas pequenas e, por exemplo, um apartamento de 12 metros quadrados (cozinha e sala-quarto) pode custar ligeiramente menos de 300 euros.

A procura tem sido crescente e há inclusive um site, o Tokyo Sento Fudosan, que se especializou na listagem de propriedades sem banheira ou chuveiro e que responde diariamente a pedidos de informação, sobretudo de jovens e maioritariamente homens.

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